2009
DOI: 10.11606/issn.1808-8139.v0i9p41-53
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Representação na monarquia brasileira

Abstract: Resumo Este artigo analisa o governo representativo no Brasil oitocentista do ponto de vista do exercício da cidadania e dos debates em torno da normatização das eleições. Neste sentido, dialoga com o texto de Hilda Sabato na medida que procura demonstrar que também na monarquia constitucional brasileira a relação de representação foi fundamental para o funcionamento do regime, colocando dilemas e desafios próprios a uma nação americana que se tornava independente.

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1

Citation Types

0
0
0
2

Year Published

2014
2014
2020
2020

Publication Types

Select...
4
1

Relationship

0
5

Authors

Journals

citations
Cited by 6 publications
(2 citation statements)
references
References 0 publications
0
0
0
2
Order By: Relevance
“…Outra questão importante é o fato de ambas as Constituições não fazerem referência aos escravos em seus textos. O escravo era tido como coisa, como propriedade, ou seja, não fazia parte da sociedade civil, conforme Dolhnikoff (2009), "na concepção de cidadania política prevalecente no XIX a exclusão do escravo não era um problema (...). O escravo estava fora da sociedade civil e, portanto, não cabia considerá-lo como membro da sociedade política" (p. 45).…”
Section: Caminhos Daunclassified
“…Outra questão importante é o fato de ambas as Constituições não fazerem referência aos escravos em seus textos. O escravo era tido como coisa, como propriedade, ou seja, não fazia parte da sociedade civil, conforme Dolhnikoff (2009), "na concepção de cidadania política prevalecente no XIX a exclusão do escravo não era um problema (...). O escravo estava fora da sociedade civil e, portanto, não cabia considerá-lo como membro da sociedade política" (p. 45).…”
Section: Caminhos Daunclassified
“…É importante lembrar que no início do século XIX, qualquer sistema político limitava os direitos políticos. Como sublinhou Miriam Dolnikoff, não podemos analisar o Estado que surgia no Brasil no início do século XIX sob ótica das democracias modernas 201. A construção da cidadania foi um processo pelo qual grande número de indivíduos passou a usufruir de direitos políticos, mas isso não significa dizer que o processo de inclusão se deu dentro de uma "perspectiva universalizante"202 como nas democracias modernas, ou seja, a inclusão por meio da participação não evitava que se constituísse um regime de natureza excludente.…”
unclassified