A etimologia da palavra patrimônio tem recebido novas expressões de maneira a atender a diversidade que representa ao longo dos anos, ampliando o seu conceito e criando uma nova dinâmica para falar em patrimônio artístico, histórico e cultural, além de material e imaterial. Esse artigo traz ênfase ao patrimônio cultural, no sentido de apresentar um texto com o objetivo de ampliar a discussão da Ciência da Religião Aplicada. Assim, foi traçada uma discussão voltada para aplicabilidade na sala de aula do Ensino Religioso ao falar de patrimônio e sociedade entrelaçados no campo da experiência, como preconiza a última Base Nacional Comum Curricular, de 2018. Também são somados esforços para evidenciar os princípios que alicerçam as epistemologias e pedagogias que norteiam o Ensino Religioso - uma das cinco áreas de conhecimento que compõem os anos do Ensino Fundamental, por compreender que é parte da formação cidadã crítica, que respeita a diversidade religiosa e não aceita o proselitismo.