“…Discrepâncias entre a rede hidrográfica mapeada por órgãos oficiais e aquela observada em campo (doravante denominada verdade terrestre) vêm sendo constatadas não só no Brasil (TANIWAKI et al, 2018;BELLIN et al, 2019), mas também em outros países, destacando-se a Inglaterra (WERRITTY, 1972), a Polônia (PŁACZKOWSKA et al, 2015) e os Estados Unidos (MORISAWA, 1957;HANSEN, 2001;COLSON et al, 2008;BROOKS;COLBURN, 2011). Dentre as causas mais comuns das discrepâncias mencionadas na literatura, destacam-se: escalas inadequadas (WERRITTY, 1972;MENDONÇA;SLUTER, 2011), interpretação subjetiva das imagens (AUDI, 1965;BORGONOVI et al, 1967;WERBYLO et al, 2017;DONOVAN et al, 2019), dificuldades técnicas na identificação dos riachos de primeira ordem (MORIZAWA, 1957;FELIPPE;MAGALHÃES JR., 2015;FICAGNA JR. et al, 2015;PŁACZKOWSKA et al, 2015;PAIXÃO;KOBIYAMA, 2019), e mudanças que ocorrem na rede hidrográfica no tempo e no espaço por fatores naturais (PEKEL et al, 2016;RATHBURN et al, 2017;DURIGHETTO et al, 2020) ou por ação humana (LATRUBESSE et al, 2009;KIRCHNER et al, 2015;MORAIS et al, 2016;CHELIZ;OLIVEIRA, 2019;WOHL, 2019). et al, 2003).…”