O milho (Zea mays L.) se destaca como um dos vegetais mais estudados e cultivados no planeta. O milho transgênico (Milho Bt) auxilia no controle e redução de pragas do milho, uma vez que é geneticamente modificado, apresentando em sua característica a bactéria Bacillus thuringiensis berliner (Bt) que expressa em seus tecidos uma toxina que atua especificamente sobre as lagartas que causam prejuízos à cultura do milho. Nessa visão, nota-se que o grande receio com relação ao uso intensivo do milho Bt associa-se a seleção de biótipos de insetos resistentes à toxina Bt, por isso a importância de se realizar a área de refúgio. Assim, o estudo se orientou em torno da seguinte problemática: Como a área de refúgio para o milho Bt se manifesta para garantir a manutenção da funcionalidade e da durabilidade da tecnologia Bt? Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi demonstrar a importância da área de refúgio para o milho Bt, bem como seus benefícios quando corretamente manejado pelos produtores. A metodologia do trabalho foi uma revisão bibliográfica. Observou-se durante a execução da pesquisa que o Bacillus thuringiensis (Bt) é um entomopatógeno e seus genes são clonados para conferir resistência a insetos em plantas transgênicas, assim com intuito de preservar os benefícios da tecnologia Bt, é de suma necessidade os agricultores instaurarem a área do refúgio. Recomenda-se, como refúgio, realizar o plantio de no mínimo 10% da área com milho convencional, no entanto, desconhece-se o efeito da utilização de hospedeiros alternativos para todas as pragas-alvo. Assim, conclui-se que para proteger o interesse dos produtores que seguem as recomendações técnicas e lei vigentes do uso da tecnologia Bt, deve-se intensificar medidas educacionais nos segmentos da cadeia produtiva do milho, visando ao aumento do conhecimento sobre a importância do uso do refúgio, por parte do produtor, de modo a retardar os problemas futuros com resistência de insetos praga.