Relato de caso – gestação espontânea em paciente com falência ovariana precoce

Abstract

Objetivos: O trabalho visa mostrar a importância do diagnóstico de falência ovariana precoce (FOP), diminuindo as comorbidades associadas a esta patologia e relatar um caso de gestação espontânea após início de terapia de reposição hormonal (TRH). Metodologia: Revisão de prontuário de paciente atendida no serviço de climatério da Maternidade Escola Assis Chateaubriand. Discussão: Paciente de 21 anos, nuligesta, com desejo de gestar, procura atendimento queixando-se de amenorreia secundária e fogachos intensos. Diagnosticada com FOP após avaliação da anamnese, exame físico e exames laboratoriais. Após 10 meses de tratamento e melhora dos sintomas, engravidou espontaneamente. A FOP incide em 0,1% das mulheres com menos de 30 anos, e a taxa de gestação espontânea nesses casos varia de 3-10%. A FOP tem grande impacto na vida da mulher, sendo causa de infertilidade e aumentando a incidência de comorbidades relacionadas à deprivação estrogênica, como osteoporose e risco cardiovascular desfavorável. A maioria das pacientes só engravida após uso de técnicas de reprodução assistida. Conclusão: O diagnóstico precoce para implementação de tratamento multidisciplinar nas pacientes com FOP é de extrema importância para manutenção da saúde física e mental das pacientes. Incomumente, gestação espontânea pode acontecer, sendo mandatório realizar teste de gravidez se atraso menstrual.

Preservação Da Fertilidade Feminina Em Pacientes Com Falência Ovariana Precoce: Como a Criopreservação De Oócitos Possibilita Uma Gestação

“…ser benéfico para realizar os tratamentos e obter progressos significativos para mulheres que desejam uma gestação. 4,7 Devem ser feitos regularmente os exames físicos detalhados, ultrassonografia pélvica, dosagens dos níveis séricos hormonais, como LH (hormônio luteinizante), FSH e prolactina. São necessárias investigações para descartar possíveis razões de amenorreia secundária, bem como causas provocadas por intervenções médicas, além da realização de testes, como por exemplo, o FSH no sangue, que devem estar com níveis superiores a 25-40 UI/mL em duas ocasiões distintas, e com intervalos de quatro a seis semanas.…”

“…São necessárias investigações para descartar possíveis razões de amenorreia secundária, bem como causas provocadas por intervenções médicas, além da realização de testes, como por exemplo, o FSH no sangue, que devem estar com níveis superiores a 25-40 UI/mL em duas ocasiões distintas, e com intervalos de quatro a seis semanas. 4,7 Entre os tratamentos disponíveis para falência ovariana precoce, podemos citar terapias hormonais, que visam reproduzir a função ovariana de uma pessoa saudável. aconselhamento profissional é uma etapa fundamental, e com ele podemos garantir que a paciente faça a melhor escolha atrelada às suas expectativas.…”

“…Riscos cardiovasculares, osteoporose, desordens neurológicas e infertilidade são comorbidades associadas à doença, o que evidencia a importância do diagnóstico precoce. 4,5 Cerca de 5-10% das mulheres com FOP engravidam naturalmente, ou quando submetidas a algum tratamento. Em pacientes que apresentam amenorreia primária (aproximadamente 10-28%), essa chance de gestação é praticamente exclusiva; e já em pacientes com amenorreia secundária (4-18% das diagnosticadas), a prevalência é quase nula.…”