Relações pai-filho e o cuidado da criança com deficiência: olhar da equipe de saúde

Abstract

Objetivo: descrever a inclusão da figura paterna no cuidado do filho com deficiência. Metodologia: trata-se de um estudo qualitativo, exploratório e descritivo. A coleta de dados se deu por meio de entrevistas, com a aplicação de questionário semiestruturado elaborado pelo pesquisador principal, direcionado aos profissionais de saúde de uma associação de reabilitação. O processo analítico se deu pela Análise de Conteúdo. Resultados: participaram nove profissionais de saúde e, após a análise minuciosa dos dados, emergiu o tema: “A inclusão do pai no cuidado do filho com deficiência na perspectiva dos profissionais de saúde” que se compõe de quatro categorias: a figura do cuidador principal: reflexo do processo formativo; a configuração familiar como referência para o envolvimento do pai no cuidado; os papéis socioculturais das figuras materna e paterna; e a figura paterna como referência no cuidado do filho com deficiência. Considerações finais: diante das adaptações familiares frente ao evento de se ter uma criança com deficiência, a formação dos profissionais carece de conteúdos que subsidiem sua atuação para a inclusão do pai no cuidado da criança.

“A luta é nossa”: vivência de cuidadoras de crianças com síndrome congênita do Zika

“…A literatura evidencia que os pais também podem ter engajamento ativo e envolvimento nos cuidados à criança com necessidades especiais, e, quando o fazem, mostram-se habilidosos e dispostos a oferecer o melhor cuidado para criança. No entanto, essas ações por parte dos pais ainda são realizadas de maneira auxiliar, não havendo um protagonismo masculino 18,19 .…”

“The fight is ours”: the experience of caregivers of children with congenital zika syndrome

“…The literature shows that fathers can also have active engagement and involvement in the care of the child with special needs, and when they do, they are skilled and willing to provide the best care for the child. However, these actions by the fathers are still performed in an auxiliary manner, with no male protagonism 18,19 .…”