Relações Entre Apoio Social e Depressão Pós-Parto em Puérperas

Alvarenga, Patrícia; Palma, Emanuel Missias Silva; Silva, Luciana Maria Assis; Dazzani, Maria Virgínia Machado

doi:10.5380/psi.v17i1.20159

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“…Neste estudo foi observado que a prevalência de DPP variou de 7,2%, no Recife [37], a 50,6%, em Salvador [38]. Essas divergências podem ser explicadas pela diferença no momento da aferição, no ponto de corte utilizado nas escalas, no instrumento usado para identificar a depressão, no acesso a assistência pré e pós-natal, além dos fatores culturais, religiosos e diferenças socioeconômicas entre os grupos estudados [13].…”

Section: Discussionunclassified

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Prevalência e fatores de risco da depressão pós-parto no Brasil: uma revisão integrativa da literatura

Santana¹,

Maurique²,

Gomes³

et al. 2022

Debates em Psiquiatria

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Introdução: A depressão pós-parto (DPP) é reconhecida como sendo o transtorno de humor mais comum entre as puérperas, sendo caracterizada como uma doença multifatorial e subdiagnosticada. O quadro clínico é variável, podendo apresentar alterações físicas, cognitivas e comportamentais. Objetivo: Sendo assim, o presente trabalho objetivou realizar uma revisão integrativa da literatura a respeito da prevalência e dos fatores de risco associados à DPP no Brasil. Método: Para tanto, foram consultadas as bases de dados PubMed e SciELO com os seguintes descritores: “postpartum depression” e “Brazil”, presentes no título ou no resumo dos artigos, nos idiomas inglês e português, dos últimos 10 anos, pesquisados de dezembro de 2019 a março de 2020. Resultado: A prevalência encontrada variou de 7,2%, no Recife/PE, a 39,4%, em Vitória/ES. Com relação aos fatores de risco, detectou-se um total de vinte fatores diferentes. Dentre eles, os que tiveram maior ocorrência foram: história prévia de transtornos psiquiátricos, grau de escolaridade materna, renda familiar, ter um parceiro e uma boa relação com ele, cor da pele (negra e parda), gravidez não planejada e multiparidade. Conclusão: Concluiu-se que a prevalência de DPP é elevada e variável, a depender da região brasileira. Além disso, histórico médico, variáveis demográficas e aspectos relacionados à gestação estão associados a essa condição.

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Section: Discussionunclassified

“…Entretanto, na cidade de Rio Grande, RS, e também em Salvador/BA, houve uma associação significativa como um fator de proteção, sendo que quanto maior o número de anos completos de estudos, maior é a proteção para a doença [10,38].…”

Section: Discussionunclassified

Prevalência e fatores de risco da depressão pós-parto no Brasil: uma revisão integrativa da literatura

Santana¹,

Maurique²,

Gomes³

et al. 2022

Debates em Psiquiatria

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“…Diante disso, entende-se o apoio social como um construto complexo e polissêmico que engloba diferentes modos de como esse apoio pode ser percebido, seja por meio de elogios e de verbalizações de incentivo e carinho provenientes de outras pessoas; por meio de demonstrações físicas de cuidado; provisão de recursos materiais e de informação os quais favorece a solução de um determinado problema; expressão de empatia, interesse e escuta; e, no geral, a promoção de situações que envolvem confiança mútua que impulsiona a estabilidade social, a seguridade e a autoestima (Alvarenga et al, 2013;Wardini, 2013;Barbosa, 2008).…”

Section: Apoio Socialunclassified

Condições psíquicas maternas: estudo sobre associação entre apoio social, transtorno mental comum, estresse e características sóciodemográficas

Sakiyama¹

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Ao meu orientador, Prof. Dr. Rogério Lerner, por ter me concedido a oportunidade de desenvolver este trabalho, transmitindo sua experiência, conhecimento e orientação que tanto contribuíram para minha formação enquanto pesquisadora. À Profa. Dra. Julia Garcia Durand, pela assessoria e colaboração na orientação deste trabalho. Sua didática e orientações teóricas e metodológicas foram fundamentais para o desenvolvimento desta pesquisa e me proporcionaram enorme aprendizado. Aos professores Dr. Érico Bruno Viana Campos e Dra. Christiane Carrijo Mouammar, que acompanharam a minha trajetória acadêmica desde a faculdade, através de suas aulas, supervisões em estágios e iniciação científica sempre me incentivaram a continuidade dos estudos. Em especial, agradeço a Chris pela sua presença e valiosas contribuições na qualificação. À Vinicius David, pela colaboração e assistência na análise estatística desta pesquisa, a qual realizou pacientemente, principalmente nas longas reuniões com pedidos de ajuda e inúmeras dúvidas. À Ana Paula Cavaguti, pela cuidadosa revisão de texto. E à Melina Sakiyama pela disposição em redigir o abstract. À Valéria Provedel, que tem me acompanhado durante anos, pelo asseguramento de um mundo subjetivo capaz de se sustentar diante de épocas tão desafiadoras. Agradeço pela sua escuta ativa, compreensiva e acolhedora. Aos meus queridos pais, Tetsuo e Helena, que são fonte de inspiração e apoio total, que nunca perderam as esperanças e muito me incentivaram a investir nessa trajetória, e no compasso da repetição e da criação me possibilitaram as experiências mais genuínas na vida. À Melina, pelo compartilhamento de experiências que apenas uma irmã seria capaz de entender. E por fim, ao meu noivo Alberto, pela cumplicidade, acolhimento das minhas inquietações, amparo nos momentos mais desgastantes e pelo seu olhar gentil e generoso em relação a minha pessoa, da qual sempre invejei. Às mães que tornaram possível a realização desta pesquisa, que gentilmente cederam seu tempo e compartilharam suas histórias, o meu mais profundo respeito. RESUMO Sakiyama, C. (2019). Condições psíquicas maternas: Estudo sobre associação entre apoio social, transtorno mental comum, estresse e características sóciodemográficas (Dissertação de Mestrado).

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Aleitamento materno e sua relação com os sinais de depressão pós-parto

Medeiros,

Vargas,

Missau

et al. 2024

Saúde (Sta. Maria)

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Objetivo: analisar a associação entre o aleitamento materno com os sintomas de depressão pós-parto (DPP) no terceiro mês pós-parto. Métodos: estudo de coorte prospectivo, no qual utilizou-se questionários em dois momentos: nas primeiras 48 horas de vida do bebê em um hospital público do Rio Grande do Sul e no terceiro mês pós-parto, em visita domiciliar. Para avaliar os sintomas de depressão pós-parto foi utilizado a Escala de Depressão Pós-Parto de Edimburgo (EDPS), além de dois questionários contemplando variáveis que podem influenciar a DPP. O aleitamento materno foi classificado de acordo com a Organização Mundial de Saúde/Organização Pan-americana de Saúde (OMS/OPAS). Resultados: das 59 puérperas que participaram do estudo, 38(64,4%) fizeram menos de 10 e 21(35,6%) mais de 10 pontos na escala, indicando possíveis sintomas de depressão pós-parto, segundo a EDPS. Entre as mães com maior pontuação na EDFS a frequência de aleitamento materno exclusivo foi de 90,50% nas primeiras 48h de vida do bebê e 28,60% ao terceiro mês pós-parto. Os fatores mais expressivos associados à DPP foram residir com fumantes (57,9%) e pontuação menor no eixo material na Escala de Apoio Social (p=0,019). Considerações finais: puérperas com possíveis sintomas de depressão pós-parto apresentaram redução da predominância de aleitamento materno exclusivo no terceiro mês pós-parto, entre os fatores associados destacam-se residir com fumantes e baixa percepção de apoio material.

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Relações Entre Apoio Social e Depressão Pós-Parto em Puérperas

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Prevalência e fatores de risco da depressão pós-parto no Brasil: uma revisão integrativa da literatura

Prevalência e fatores de risco da depressão pós-parto no Brasil: uma revisão integrativa da literatura

Condições psíquicas maternas: estudo sobre associação entre apoio social, transtorno mental comum, estresse e características sóciodemográficas

Aleitamento materno e sua relação com os sinais de depressão pós-parto

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