Relações de gênero e a lógica da competência no mercado de trabalho.

Abstract

Entra em cena uma nova formação que trouxe novos desafios tanto para os trabalhadoresquanto para as organizações que buscam através das relações de trabalho identificar avalorização das competências associadas ao gênero feminino e o masculino que assumemdiferentes características dependendo da cultura. O surgimento de novas tendênciasem relação ao trabalho tornou-o mais abstrato, mais autônomo, coletivo e complexo, e aobtenção de qualificação profissional não parece ser mais uma condição para o acesso, osaber profissional passa a ser um pré-requisito necessário. O rol das exigências profissionaisfoi se ampliando e as competências juntamente com as habilidades interpessoais ganharamdestaque no processo seletivo. Apesar do crescimento da escolaridade das mulheres e osavanços concretos em direção aos postos de trabalhos mais qualificados, existe um númerolimitado de mulheres em relação aos homens na ocupação desses postos. Por meio de umroteiro de entrevistas respondido via e-mail no período de dezembro de 2011 a fevereiro de2012 esses questionários foram auto preenchidos, com a participação de 36 mulheres deáreas e seguimentos variados, foi apresentada uma análise descritiva dos resultados obtidosnos questionários. Os resultados da pesquisa apontam que a inserção da mulher no mercadode trabalho e as competências exigidas para o desempenho de um cargo de chefia estãorelacionadas com as competências específicas desenvolvidas e introduzidas pelas mulheresno meio organizacional.

A Participação das Mulheres na Gestão Influencia o Desempenho das Organizações?

“…O maior vínculo das mulheres estarem em conselhos de administração é o familiar, que representa um percentual de 40%. Barbosa (2013) analisa a competência entre os gêneros no mercado de trabalho, evidenciando o crescimento da escolaridade entre as mulheres, mas que existe um número limitado de mulheres em cargos de gestão em comparação aos homens, ocupando lugares mais qualificados nas organizações. Silva Júnior e Martins (2017) relatam a presença da mulher em CAs e o reflexo no desempenho da empresa.…”

“…Esse percentual elevou-se para 5% em 2012, reduziu para 2% nos anos de 2013 e 2014, em seguida elevou-se para 3% em 2015, 4% em 2016 e para 6% em 2017. Barbosa (2013) constata que a inserção feminina em cargos de gestão é marcada por competências femininas específicas e que pode beneficiar as organizações. Lazzaretti et al (2013) apresenta outra barreira relacionada à inserção das mulheres nos CAs, que é o vínculo familiar, o que remete a necessidade de novos estudos que observem essa condição relacionada as empresas que possuem mulheres no cargo de presidente do conselho de administração.…”

Caracterização E Manejo Zootécnico - Ambiental De Estabelecimentos Com Equinocultura Confinada No Rio Grande Do Sul

“…A Fundação Getúlio Vargas, através do Centro de Estudos do Agronegócio, em 2020, mostra que a desigualdade salarial entre homens e mulheres chega até 75%, desempenhando a mesma função. A percepção de desigualdade impacta na satisfação das mulheres e identificação com o cargo e a empresa, resultando em efeitos sobre suas atitudes e rendimentos, onde desmotivadas tendem a mudar de emprego(CAVAZOTTE, OLIVEIRA, MIRANDA, 2010).Para tentar diminuir a desigualdade de gênero, as mulheres buscam cada vez mais se aperfeiçoar e investir em conhecimento e com isso, vêm aos poucos conseguindo superar as barreiras e preconceitos do mercado de trabalho(BARBOSA, 2013). Nesse sentido, no agronegócio a escolaridade foi um dos motivos que impulsionaram de forma positiva as mulheres.…”

O Contexto Jurídico Do Meio Ambiente E as Discussões Entre Sustentabilidade E Agronegócios

“…A Fundação Getúlio Vargas, através do Centro de Estudos do Agronegócio, em 2020, mostra que a desigualdade salarial entre homens e mulheres chega até 75%, desempenhando a mesma função. A percepção de desigualdade impacta na satisfação das mulheres e identificação com o cargo e a empresa, resultando em efeitos sobre suas atitudes e rendimentos, onde desmotivadas tendem a mudar de emprego(CAVAZOTTE, OLIVEIRA, MIRANDA, 2010).Para tentar diminuir a desigualdade de gênero, as mulheres buscam cada vez mais se aperfeiçoar e investir em conhecimento e com isso, vêm aos poucos conseguindo superar as barreiras e preconceitos do mercado de trabalho(BARBOSA, 2013). Nesse sentido, no agronegócio a escolaridade foi um dos motivos que impulsionaram de forma positiva as mulheres.…”