Relación De La Lepra Con La Cobertura De La Estrategia De Salud Familiar Y Condiciones Socioeconómicas

Abstract

Objetivo: Analisar a epidemiologia da hanseníase e sua relação com a cobertura da Estratégia Saúde da Família e as condições socioeconômicas na Paraíba, Brasil, no período de 2001 a 2016. Material e Método: Estudo ecológico de abordagem quantitativa. Os dados secundários foram extraídos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Verificou-se a relação dos indicadores epidemiológicos da hanseníase com a cobertura da Estratégia de Saúde da Família e Índice de Desenvolvimento Humano Municipal por meio da regressão de Poisson com inflação de zeros. Resultados: Foram analisados 12.134 casos novos de hanseníase. O aumento da cobertura da Estratégia de Saúde da Família contribuiu significativamente para incremento na taxa de detecção na população geral. A melhora do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal contribuiu para aumento de casos da doença na população geral e redução em menores de 15 anos. Conclusão: Houve melhoria dos indicadores epidemiológicos da doença mediante implantação de serviços de saúde e avanços nos indicadores sociais; no entanto, ainda persistem situações de pobreza e desigualdade que contribuem para a continuidade da hanseníase. Reforça-se a importância de investimentos nas ações de saúde e políticas inclusivas, com vistas a minimizar as iniquidades existentes e controlar a endemia.

Spatio-temporal analysis of leprosy risks in a municipality in the state of Mato Grosso-Brazilian Amazon: results from the leprosy post-exposure prophylaxis program in Brazil

“…The heterogeneous distribution of both disease and poverty suggests that increased social deprivation is associated with a higher risk of developing leprosy and maintaining the chain of transmission of Mycobacterium leprae [ 15 , 33 , 42 , 47 , 48 ]. On the other hand, some studies suggest that screening activities are intensified in areas with more vulnerable populations, contributing to an apparent increase in the rate of leprosy [ 49 , 50 ].…”

A Persistência De Novos Casos De Hanseníase De 2012 a 2021 No Território Da Rede Regional De Atenção À Saúde De Marília-Sp E Sua Relação Socioeconômica: Um Estudo Ecológico

“…Somado a isso, menos buscas ativas pelas Equipes de Saúde da Família (ESF) foram realizadas também por conta do distanciamento social. (24) Paralelamente, durante a pandemia de COVID-19, a maior permanência em casa também facilitou a transmissão de doenças de contato contínuo, como a Hanseníase. Quanto à variável escolaridade, grupos sociais mais empobrecidos são vulneráveis tanto na dimensão econômica, quanto na sociopolítica.…”

Perfil sociodemográfico e avaliação neurofuncional de mulheres no pós-alta de hanseníase

“…Para Araújo & Lana (2020), a pobreza e as desigualdades sociais devem ser consideradas no processo endêmico da hanseníase, bem como é preciso ampliar programas sociais, acreditando-se que a melhoria das condições de vida da população é fundamental para interromper a cadeia de transmissão da doença.…”

Hanseníase: estudo epidemiológico no município de Juazeiro-BA (2018-2020)

“…1,2,3,4,5,6,7,8,9,10 Ainda que após a instituição da Poliquimioterapia (PQT), em 1991, como tratamento específico tenha resultado na eliminação da doença como um problema de saúde pública global em 2000, anualmente, em média, mais de 200 mil casos novos ainda são reportados à Organização Mundial da Saúde (OMS), afirmando-se como um desafio a ser superado. 6,7,11,12,13,14,15,16 Nesse sentido, diferentes estratégias têm sido empreendidas pela OMS com objetivo de alcançar o controle da hanseníase, entre elas a Estratégia Global para a Hanseníase 2016-2020 que é voltada, principalmente, para os países que até então não conseguiram alcançar a meta proposta de menos de 1 caso de hanseníase por 10 mil habitantes. 1,8,16,17,18 Em 2017, a OMS publicou registro epidemiológico que apontava o Sudeste Asiático e as Américas como as áreas mais afetadas pela doença.…”