Relação entre o profissional de saúde e o paciente idoso: questões bioéticas

Abstract

O crescimento da população idosa tem intensificado a demanda por profissionais e serviços de saúde. As particularidades deste público trazem à tona questões relacionadas com a dignidade dos idosos, que aqui estão focadas na relação terapeuta-paciente. Dessa forma, o objetivo foi verificar nos artigos científicos nacionais que relacionam o profissional de saúde e o paciente idoso as questões bioéticas apontadas. Revisão bibliográfica de artigos nacionais sobre “a relação do profissional de saúde com o paciente idoso”, verificados desde de 2010, nas bases de dados SciELO, LILACS e Medline, pelos termos: idoso e bioética, relação do profissional de saúde com o paciente, relação médico paciente e seus correspondentes na língua inglesa. Os artigos foram analisados qualitativamente e os temas bioéticos elencados em categorias. Dos 7 artigos selecionados, 3 são de opinião do profissional e outros 4 sobre a opinião do idoso. Os aspectos bioéticos apontados nestes estudos foram destacados nas categorias: cuidado humanizado do idoso, ética profissional e autonomia do paciente idoso. Quanto ao cuidado humanizado, houve destaque na importância da comunicação, empatia e construção do vínculo. Já, a ética profissional foi abordada, demonstrando a preocupação dos pesquisadores em valorizar o respeito, a responsabilidade e o compromisso para com o paciente. E, a autonomia foi discutida como essencial para um atendimento de qualidade, em que as ações dos profissionais de saúde devem ser compatíveis com as expectativas desses pacientes. Os estudos buscaram identificar na relação entre profissional de saúde e paciente idoso os benefícios terapêuticos e a adesão ao tratamento proposto.

Comfort needs as perceived by hospitalized elders: an analysis under the light of Kolcaba’s theory

“…Comfort is also generated when patients are well-informed about their health situation (6) . The subcategory associated with Information and clarification permeates the relation between the health professional and the patient and, currently, is undergoing a change from a paternalistic paradigm to one focused on informed consent, in which the patient becomes an active subject of the health-disease process: their decisions and their autonomy are not taken into account (19) .…”

“…Considering the above, the affective-expressive dimension, as a result, must be enhanced and encouraged in the therapeutic actions of care, until a relationship of trust can be built through caring, understanding, respecting one's silence, listening, talking, stimulating, encouraging, and having good humor (19) .…”

Efeitos da hidroterapia nas alterações de equilíbrio em idosos: uma revisão integrativa

“…O crescimento da população idosa é considerado um desafio para a saúde, pois a cada ano há aumento dessa população, principalmente devido às melhoras nas condições de higiene, adoção de hábitos saudáveis, como também pelo avanço da ciência no tratamento de doença terminais (Tavares et al, 2017). Desse modo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) refere que em 2025 irão existir cerca de 1,5 bilhões de pessoas, sendo que àquelas com idade maior ou igual a 80 anos corresponde ao segmento populacional que mais cresce (Brasil, 2013).…”

Relato de experiência com a agregação na unidade curricular da matéria de atendimento domiciliar em odontologia

“…Hodiernamente é notável o crescimento da população idosa em todo o mundo, dando ênfase para países em desenvolvimento, como o Brasil. Esse crescimento é rápido, contínuo e progressivo trazendo ressalva para estudos, compreensão e colaboração no desenvolvimento de protocolos clínicos de atendimento para essa população, priorizando o cuidado com o idoso em todas as etapas do atendimento odontológico (Castro & Figueredo, 2009;Tavares et al, 2017).…”

“…Assim é necessário que os cursos priorizem e ensinem aos acadêmicos a importância e um atendimento humanizado, respeitoso e empático, com disposição não apenas para o atendimento clínico rotineiro, mas também a se deslocarem do seu local de atendimento e realizarem visitas domiciliares à pacientes com dificuldade de acesso ao consultório odontológico ou Unidade Básica de Saúde "UBS" (Tavares et al, 2017).…”