Relação de comunidades do entorno com as unidades de conservação

Abstract

Este estudo buscou apresentar e caracterizar aspectos de um levantamento de publicações do Catálogo de Teses e Dissertações da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), defendidas entre 2013 a 2019, que abordaram a relação de comunidades do entorno com Unidades de Conservação (UC) brasileiras. O corpus documental constituiu-se de 14 publicações, o qual foi analisado quanti-qualitativamente a partir de descritores gerais e específicos. As regiões sul e sudeste são as que mais investigam em nível stricto sensu a temática, especialmente em Programas de Pós-Graduação de Ecologia. Grande parte dos trabalhos contemplou UC de proteção integral da Mata Atlântica. A técnica de entrevistas com moradores locais tem predominado nessa produção. A educação ambiental permeou a maioria das publicações. Os resultados contribuem para o maior incentivo de estudos educativos e informativos sobre as características das UC e o consequente envolvimento da população na responsabilidade pelo processo de conservação e fiscalização das áreas.

Impressions of public opinion on environmental licensing and popular participation in decisions regarding the design and implementation of public management practices

“…On the contrary, other sources of pollution must be controlled by means of environmental inspection, which are more difficult to be caught in the act in a way they are liable to accountability. In this case, community involvement is extremely important to help identify offenders, in order to restrain such actions (Zanini and Rocha, 2020). Thus, in Question 8, they were asked what actions they took in regard to the aspects that caused them discomfort.…”

Panorama das infrações ambientais em Unidades de Conservação federais do Rio de Janeiro

“…Diante do exposto, o presente trabalho teve como objetivo investigar o panorama das infrações ambientais em UC federais do estado do Rio de Janeiro (RJ) entre 2010 e 2020. A escolha do RJ é justificada por estar integralmente inserido no domínio da Mata Atlântica, um dos principais hotspots para a conservação (Myers et al, 2000) e o bioma brasileiro com a maior quantidade de UC (Zanini & Rocha, 2020). Atualmente, apenas 21% da vegetação remanescente do estado se encontra preservada em diferentes estágios de conservação, estando a maior parte alocada em áreas protegidas (SOS Mata Atlântica & INPE, 2021).…”