Regeneração Natural Do Componente Arbóreo E Arbustivo Do Parque Natural Municipal De Santo Ângelo-Rs

Abstract

O conhecimento do comportamento silvicultural das espécies é de extrema importância para o sucesso na implantação de projetos de restauração florestal. Este trabalho tem por objetivo descrever a regeneração natural da área do Parque Natural Municipal de Santo Ângelo – RS (28º19’17” S 54º15’52” W). Para o estudo utilizou-se parcelas circulares, com 1m de raio. Foram inventariados os exemplares arbóreos e arbustivos com altura maior que 30 cm e DAP ≤ 5cm. Os parâmetros fitossociológicos avaliados foram: densidade, frequências absoluta e relativa, e altura média. Foram encontrados 78 indivíduos, distribuídos em 26 espécies, pertencentes a 24 gêneros e 14 famílias botânicas. As famílias mais representativas foram Lauraceae, Sapindaceae, Myrtaceae, Fabaceae, Melastomataceae e Solanaceae.

Regeneração natural em três áreas de restauração florestal no Mato Grosso do Sul, Brasil

“…A regeneração natural constitui parte importante no processo de restauração de uma área, uma vez que auxilia na cobertura do solo e no incremento da biodiversidade (Schievenin et al, 2012;Fernandes et al, 2019;Hüller et al, 2019;Miyamura et al, 2019) e representa a futura composição florística de uma área, pois mantém indivíduos para a substituição de outros indivíduos, à medida que o ambiente propicia o seu recrutamento para classe de tamanho imediatamente superior (Garcia et al, 2011). Durigan (2011) considerou que a regeneração natural é o que garante a sustentabilidade de um ecossistema florestal, já que formam a estrutura que abriga todas as outras espécies e propicia as condições necessárias para o desencadeamento dos processos ecológicos.…”

Dinâmica da regeneração natural de espécies madeireiras durante três décadas da exploração florestal na Floresta Nacional do Tapajós, Brasil

“…Por meio do banco de sementes do solo, da chuva de sementes, seus meios de dispersão e do banco de plântulas, a regeneração natural das florestas tem a capacidade de se estabelecer após alterações naturais ou antrópicas. O processo de renovação da composição florística do local e a manutenção das espécies nativas de uma determinada região depende da regeneração natural (HÜLLER et al, 2011).…”

Avaliação dos jovens regenerantes e da rebrota de Prosopis juliflora (Sw) DC. Em área degradada de mata ciliar no Semiárido Paraibano.

“…Nesse sentido, tem-se que o principal objetivo do Comitê de Bacia Hidrográfica é fomentar estratégias operacionais para tornar realidade os princípios, conceitos e instrumentos previstos na legislação, superando e suprindo as incompatibilidades e as possíveis omissões técnicas, administrativas e legais por meio de processos de negociação e cooperação entre as partes envolvidas, com vistas à resolução harmônica dos problemas (BRASIL, 2011).O monitoramento contínuo, seguido pela avaliação, a oportunidade de aprender com a experiência de gestão é reduzida assim como a oportunidade de fazer ajustes de conhecimentos e da experiência (WORLD METEOROLOGICALORGANIZATION, 2009). Segundo Santos e Cavichioli(2019) a crise no abastecimento de água é um problema em muitas regiões, que merece atenção especial, pois a água exerce um papel importante para a humanidade e representa cinco aspectos essenciais tais como: transporte, geração de energia elétrica, irrigação, fonte de alimentos e dessedentação de animais.Até o ano de 2030, a população mundial alcançará o total de 8,3 bilhões de pessoas e a demanda por água crescerá em 30% (GUPPY; ANDERSON, 2017).Segundo o relatório publicado pelo World Economic Fórum (2018) cerca de 1,8 bilhões de pessoas viverá em áreas de grave escassez hídrica até o ano de 2025, a crise já é notada atualmente com o anúncio de notícias diárias sobre o racionamento de água, escassez de chuva e poluição dos lençóis freáticos. Santos(2019) expõe que entre as soluções possíveis para tentar diminuir a crise hídrica que já afeta muitos países é fazer o gerenciamento das bacias hidrográficas, fiscalizando o uso da água para fins de irrigação por meio da outorga e por meio do licenciamento ambiental.Segundo dados da ANA (BRASIL, 2011) o país possui 12 grandes bacias hidrográficas: Bacia Hidrográfica do Tocantins-Araguaia, Bacia Hidrográfica do São Francisco, Bacia Hidrográfica do Paraná, Bacia Hidrográfica do Parnaíba, Bacia Hidrográfica do Atlântico Nordeste Oriental, Bacia Hidrográfica Atlântico Nordeste Ocidental, Bacia Hidrográfica Atlântico Leste, Bacia Hidrográfica Atlântico Sudeste, Bacia Hidrográfica Atlântico Sul, Bacia Hidrográfica do Uruguai, Bacia Hidrográfica do Paraguai e por último sendo a maior do mundo a Bacia Amazônica com sete milhões de quilômetros quadrados.…”

“…Segundo Santos e Cavichioli(2019) a crise no abastecimento de água é um problema em muitas regiões, que merece atenção especial, pois a água exerce um papel importante para a humanidade e representa cinco aspectos essenciais tais como: transporte, geração de energia elétrica, irrigação, fonte de alimentos e dessedentação de animais.Até o ano de 2030, a população mundial alcançará o total de 8,3 bilhões de pessoas e a demanda por água crescerá em 30% (GUPPY; ANDERSON, 2017).Segundo o relatório publicado pelo World Economic Fórum (2018) cerca de 1,8 bilhões de pessoas viverá em áreas de grave escassez hídrica até o ano de 2025, a crise já é notada atualmente com o anúncio de notícias diárias sobre o racionamento de água, escassez de chuva e poluição dos lençóis freáticos. Santos(2019) expõe que entre as soluções possíveis para tentar diminuir a crise hídrica que já afeta muitos países é fazer o gerenciamento das bacias hidrográficas, fiscalizando o uso da água para fins de irrigação por meio da outorga e por meio do licenciamento ambiental.Segundo dados da ANA (BRASIL, 2011) o país possui 12 grandes bacias hidrográficas: Bacia Hidrográfica do Tocantins-Araguaia, Bacia Hidrográfica do São Francisco, Bacia Hidrográfica do Paraná, Bacia Hidrográfica do Parnaíba, Bacia Hidrográfica do Atlântico Nordeste Oriental, Bacia Hidrográfica Atlântico Nordeste Ocidental, Bacia Hidrográfica Atlântico Leste, Bacia Hidrográfica Atlântico Sudeste, Bacia Hidrográfica Atlântico Sul, Bacia Hidrográfica do Uruguai, Bacia Hidrográfica do Paraguai e por último sendo a maior do mundo a Bacia Amazônica com sete milhões de quilômetros quadrados. No ano de 1997, foi sancionada no Brasil a Lei das Águas (lei 9.433), a partir dela foi implementada a Política Nacional de Recursos Hídricos que criou o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, e possui em um de seus objetivos assegurarem a disponibilidade de água em padrões de qualidade adequados aos respectivos usos (CAMPOS; CAMPOS, 2015).…”

“…REGENERAÇÃO NATURAL E DINÂMICA DE REBROTA Regeneração natural é o processo de reconstrução da comunidade florestal, que consiste para o crescimento de indivíduos jovens herbáceos, arbustivos e arbóreos, os quais crescem sob o dossel das árvores e atingem os estratos superiores da floresta(FRANCO et al, 2014).De acordo com Andrade (2012) é a forma mais antiga e natural de renovação de uma floresta e este processo é eficiente devido às espécies arbóreas possuírem mecanismos que permitem a elas se regenerarem de forma natural quando o dano não for de grandes proporções, sendo assim o desenvolvimento de uma espécie arbórea está relacionado com o ambiente no qual a espécie está inserida, assim a regeneração natural tem papel fundamental para que o ciclo de determinada espécie possa continuar.O processo de regeneração é importante para fragmentos de florestas estabelecidos como também para áreas que necessitam recuperarem-se de distúrbios, porque possui o papel de renovação de espécies nativas e manutenção da composição florística de determinado local(HÜLLER et al, 2011). Através do seu estudo é possível observar o estado de conservação de um fragmento e uma possível necessidade de manejo, já que representa os indivíduos que irão compor a estrutura da floresta em estágios posteriores(SILVA et al, 2010).…”