“…Homens com a mesma visão do presidente Marechal Deodoro da Fonseca confessaram publicamente a necessidade de mudanças no ensino público e chegaram a dizer que as cogitavam, reformas que foram prejudicadas pela ausência de leis específicas. Essas leis, apesar da mudança de regime, mantiveram-se as mesmas do império (a ausência de alterações poderia mesmo ser justificada pela brevidade do período republicano e pela ausência de uma constituição específica do novo regime), o que, em certa medida, poderia contribuir para retardar a expansão dos cadastros e o atendimento de importantes setores da população (Sylvia et al, 2022).…”
Busca-se compreender a trajetória do ruralismo pedagógico no Brasil, entender como ocorreu o desenvolvimento histórico e social do ruralismo pedagógico, contribuir para preservação da história do ruralismo pedagógico no Brasil e analisar a importância de uma escola primária no meio rural, já que as condições de vida no campo exigem uma educação diferenciada. O trabalho se fundamenta no método de pesquisa documental. Referindo-se ao ruralismo pedagógico, este desenvolveu e estabeleceu uma proposta de formação do trabalhador rural a partir da ideia de reassentar o homem do campo por meio da pedagogia. Assim, as propostas apoiadas pelo movimento rural giravam em torno de três componentes fundamentais de diferentes formações: professores, métodos de ensino e currículo. A ideia de criar, no meio rural, uma escola primária diferente da escola urbana significava delimitar os conteúdos que até então eram disponibilizados a todas as crianças brasileiras.
“…Homens com a mesma visão do presidente Marechal Deodoro da Fonseca confessaram publicamente a necessidade de mudanças no ensino público e chegaram a dizer que as cogitavam, reformas que foram prejudicadas pela ausência de leis específicas. Essas leis, apesar da mudança de regime, mantiveram-se as mesmas do império (a ausência de alterações poderia mesmo ser justificada pela brevidade do período republicano e pela ausência de uma constituição específica do novo regime), o que, em certa medida, poderia contribuir para retardar a expansão dos cadastros e o atendimento de importantes setores da população (Sylvia et al, 2022).…”
Busca-se compreender a trajetória do ruralismo pedagógico no Brasil, entender como ocorreu o desenvolvimento histórico e social do ruralismo pedagógico, contribuir para preservação da história do ruralismo pedagógico no Brasil e analisar a importância de uma escola primária no meio rural, já que as condições de vida no campo exigem uma educação diferenciada. O trabalho se fundamenta no método de pesquisa documental. Referindo-se ao ruralismo pedagógico, este desenvolveu e estabeleceu uma proposta de formação do trabalhador rural a partir da ideia de reassentar o homem do campo por meio da pedagogia. Assim, as propostas apoiadas pelo movimento rural giravam em torno de três componentes fundamentais de diferentes formações: professores, métodos de ensino e currículo. A ideia de criar, no meio rural, uma escola primária diferente da escola urbana significava delimitar os conteúdos que até então eram disponibilizados a todas as crianças brasileiras.
“…A introdução de vivências práticas no contexto educacional reforça isso que Moraes et al (2022) de apartheid social produzido pela Reforma do Ensino Médio. A inserção precoce no mercado de trabalho, especialmente de estudantes menores de idade, levanta preocupações sobre a possível exploração de mão de obra juvenil.…”
Section: Trilhas Da Inovação E O Diálogo Interdisciplinarunclassified
“…A inserção precoce no mercado de trabalho, especialmente de estudantes menores de idade, levanta preocupações sobre a possível exploração de mão de obra juvenil. Nos questionamos se tais vivências práticas não seria meramente estratégias de adestramento desses jovens para o mercado de trabalho, indo na contramão das práticas de cidadania e de Direitos Humanos (Moraes et al, 2022).…”
Section: Trilhas Da Inovação E O Diálogo Interdisciplinarunclassified
“…Parte da formação escolar da juventude, agora, pode ser oferecida na modalidade a distância e em parceria com o setor privado. Além disso, essa reforma educacional trouxe incentivos à expansão da oferta de educação em tempo integral (CÁSSIO; GOULART, 2022;JACOMINI, 2022;MORAES, et al,2022). 3 A Reforma do Ensino Médio foi instituída por meio da Lei nº 13.415/2017, aprovada ainda durante o governo de Michel Temer (2016 a 2018) e que está sendo implementada em todas as unidades federativas do Brasil desde o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (2019 a 2022).…”
A implementação do Novo Ensino Médio, no Brasil, tem se mostrado recheada de controvérsias e resistências. O objetivo deste artigo é mobilizar evidências que ajudem na compreensão das implicações que a segmentação existente entre as diferentes redes de ensino que o ofertam, podem ter nas desigualdades educacionais do país. A metodologia do trabalho envolveu, além da mobilização de uma revisão bibliográfica, a análise de alguns dados do questionário socioeconômico e de desempenho dos estudantes que realizaram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no ano de 2014. Por meio de uma regressão linear, procuramos relacionar o desempenho dos estudantes que realizaram o Enem ao perfil de renda e auto declaração de raça / cor, bem como às trajetórias escolares que tiveram nas diferentes modalidades de oferta de Ensino Médio. Os resultados sugerem que as variáveis demográficas e socioeconômicas dos estudantes estão interseccionadas com padrões específicos de trajetórias escolares. As evidências construídas nos permitem inferir que a maior diferenciação curricular na etapa, instituída sobretudo por meios dos itinerários formativos no Novo Ensino Médio , tende a aprofundar a segmentação entre as redes de ensino e, consequentemente, incidir no aprofundamento das desigualdades educacionais.
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