Reflections on a methodology for analyzing professional practice and its possible use in nursing

Abstract

In order for nursing work not to become mechanistic, the team needs to develop a critical eye to its knowledge, its know-how and its know-to-be. The training of nursing professionals from a critical and reflective perspective motivated this study, which was based on the theoretical reference and the experience of the authors with use of the analytical methodology of the Groupe Entraînement de Analyze de Situations Éducatives (Training Group to Analyze Educational Situations) professional practice. This methodology aims to analyze professional situations in a group with the presence of a facilitator. The objective is to analyze the contributions of the Groupe Entraînement de Analyze de Situations Éducatives to train reflective professionals in nursing. The steps, rules of operation and the role of the participants are explained in order to promote a safe environment for all, enabling group members to develop hypotheses to understand the situation and develop analysis and reflection skills. It is concluded that this methodology offers the opportunity to open a space for reflective thinking, respecting the different roles and times intended for the speech of each participant, building their professional identity.

GEASE: dispositivo de análise de práticas profissionais na humanização do ensino e da assistência em saúde

“…Treinamento para a Análise de Situações Educacionais (GEASE) segue os pressupostos da análise das práticas profissionais, relacionada a dispositivos utilizados na França na década de 90, na formação inicial e continuada em centros universitários, tendo como foco os debates em pequenos grupos relacionados à prática profissional (Faingold, 2006;Spagnol, Lorence, Dufournet-Coestier, & Silva, 2019 Schön partia do princípio de que a ação é fonte de conhecimento e desenvolveu o conceito de "profissional reflexivo", tendo a premissa que para o profissional entender sua prática, que é marcada pela incerteza, por conflitos éticos e pela complexidade, ele deve reconstruir o problema, refletindo sobre ele e buscando, nessa reflexão na ação, outras maneiras de solucionar o problema (Spagnol et al, 2019, p.3).…”

“…No que se refere à estrutura do dispositivo, destacam os autores que para operacionalizar o GEASE, os participantes e o facilitador devem ser dispostos em roda para estimular a comunicação entre os participantes. Os grupos devem ter entre 12 a 15 pessoas, no máximo, e a duração do grupo deve ser de 2 a 3 horas (Etienne & Fumat, 2014;Lamy, 2002 (Etienne & Fumat, 2014;Lamy, 2002;Lamy, 2002;Spagnol et al, 2019). Tempo 20 minutos.…”

“…A metodologia proposta pelo GEASE permite analisar e resolver problemas das práticas profissionais; associar a aprendizagem feita nos locais de formação com os cenários de prática; ter referências conceituais, metodológicas e éticas para fazer escolhas; e identificar a natureza múltipla e heterogênea das profissões, compreendendo sua complexidade a partir de situações-problemas da realidade dos profissionais (Faingold, 2006;Spagnol et al, 2019).…”

“…A esse respeito, podemos dizer que nos casos relatados, o maior número de participantes (20 em média), interferiu na dinâmica dos grupos, diminuindo o engajamento de alguns participantes. Com relação à quantidade de encontros por grupo concordamos com Faingold (2006) e Spagnol et al (2019), que um maior número de encontros favorece a alternância entre os elementos que os participantes trazem para reflexões no grupo e para o retorno às organizações, oportunizando que os alunos e trabalhadores modifiquem suas práticas. Na experiência aqui relatada, o fato de alguns grupos terem apenas um encontro, deixou em aberto algumas questões que poderiam ser melhores exploradas com a realização de um número maior de encontros, principalmente com relação às práticas pouco humanizadas na gerência.…”

“…A respeito das potencialidades do dispositivo de formação e análise das práticas profissionais proposto, os resultados aqui apresentados se assemelham aos encontrados por Faingold (2006) e Spagnol et al (2019), no que se refere à utilização do dispositivo GEASE.…”