Redes de cooperação das multinacionais brasileiras: um mapeamento a partir das patentes

Technological cooperation network in biotechnology

“…Studies on collaboration networks seek to explain the performance of individual actors by using the attributes of the network where they take part, by describing the structures of the collaboration network or even justifying the network's development and dynamics (Van Der Valk and Gijsbers, 2010). Bazzo (2010) analyzed technological cooperation that resulted in patents in Brazil and found that subsidiaries of foreign firms, universities and research institutes exhibit a low sharing of patent ownership; that is, they do little cooperation, which is an indication of the institutional fragility of local innovation. The number of publications and patents in common is a very important indicator for measuring innovation activities and knowledge interaction between actors (Inzelt, 2004).…”

“…Bazzo (2010) analyzed technological cooperation that resulted in patents in Brazil and found that subsidiaries of foreign firms, universities and research institutes exhibit a low sharing of patent ownership; that is, they do little cooperation, which is an indication of the institutional fragility of local innovation. The number of publications and patents in common is a very important indicator for measuring innovation activities and knowledge interaction between actors (Inzelt, 2004).…”

Perfil Tecnológico Da CSN : Um Estudo Patentométrico

“…Por outro lado, esta melhoria nos processos, identificada por Castro e Figueiredo (2005), não se refletiu em indicadores de output do processo de desenvolvimento tecnológico, como patentes, por exemplo. Bazzo (2010) analisou 335 pedidos de patentes de invenção ou de modelo de utilidade, realizados pela CSN entre os anos de 1982 e 2009, e constatou que, com a privatização em 1993 e as diversas fusões subsequentes a partir de 1996, a CSN passou por muitas transformações organizacionais, que prejudicaram a qualidade da gestão da propriedade intelectual na empresa.…”

“…O motivo mais representativo é a falta de requerimento do pedido de exame, que ocorre devido ao descumprimento do prazo de 36 meses contados da data de depósito que o depositante tem para fazer o requerimento do exame do pedido. Outros motivos principais são: falta de comprovação de pagamento (em relação ao recolhimento de anuidade e outra em relação à retribuição para expedição da cartapatente) e a não apresentação de documentos exigidos no processo (Bazzo, 2010).…”

“…No período de 1997 a 2003 houve uma grande variação na quantidade de pedidos arquivados, o que demonstra ter sido um período crítico para a gestão da propriedade intelectual da CSN, ocorrendo falhas no processo de acompanhamento dos pedidos de patentes; e para a gestão da pesquisa e desenvolvimento, ocorrendo falhas no direcionamento das inovações tecnológicas em relação ao foco estratégico da empresa, ocasionando desistências durante o processo de concessão de patentes (Bazzo, 2010). De acordo com Bazzo (2010), partir de 2002 a rede de cooperação da CSN diminuiu de tamanho, a densidade aumentou e o domínio da rede continuou sob influência da própria empresa. A CSN, além de diminuir o número de parcerias, diminuiu também o número de depósito de pedidos de patentes.…”