Redefining the dynamics of intergenerational family solidarity in spain

Abstract

This article analyses the dynamics of family solidarity in Spain. The existing literature so far has defined the Spanish caring model as familistic due to the primacy of the family in the protection of dependants. However, this article shows that recent data on Spaniards' preferences concerning the care of their family dependents might question the sustainability of the bases of such model. This is consistent with the results of the OASIS Project (Lownstein and Daatlan 2006), according to which societal changes may be leading to family care becoming less duty-driven and more dependent on personal affection and attachment.2 The Spanish welfare state is labelled as familistic because family makes up for the lack of public benefits dampening adverse economic cycles and the problems of its more fragile members: children, young people and, especially, the elderly. Family solidarity is considered beneficial because it contains public spending and generates positive effects of solidarity and security in the population. Moreover, the expectations of the dependent elderly are focused on family, not on social services that always have been scarce in Spain and they are worsening with the economic crisis. But the Spanish welfare state based on familist values appears to be increasingly ineffective and more difficult to sustain. This article explains how changes in family structure and dynamics, along with the high rates of female labour force that Spain has recently achieved, affect family caregiving preferences and strategies.

A fuzzy set approach to economic crisis, austerity and public health. Part II: How are configurations of crisis and austerity related to changes in population health across Europe?

“…The percentage of people who report that they have someone to count on in times of crisis is exceptionally high in Ireland [21]. Traditionally the family has played a central role in pooling resources [22−24]. Trends towards re-familialization, for example youth living at home and/or getting support from parents, may therefore have helped the population in these countries to resist health threats and adapt to conditions due to the economic crisis [25].…”

Tecendo tapetes, redes e subjetividades: processos de re(des)(co)construção de vínculos em idosos

“…De maneira geral, verificou-se que muitos trabalhos têm como objeto os vínculos no interior da família, em que pesem principalmente as relações de cuidado dos demais membros para com o idoso (Caïs & Folguera, 2013;Hogerbrugge & Silverstein, 2015;Katz, 2009;Souza, Skubs, & Brêtas, 2007); ainda, do idoso como cuidador de seus familiares (Katz, 2009;Taubman-Ben-Ari, Findler, & Ben Shlomo, 2013;Van Volkom, 2006). Dois dos trabalhos diferenciam-se ao tratar da possibilidade e dos benefícios de se estimularem relações intergeracionais na comunidade (Areosa, Benitez, & Wichmann, 2012;Souza, 2011), entre idosos e adolescentes, por exemplo, a partir da realização de grupos nos serviços disponíveis na comunidade.…”

“…Um dos temas mais recorrentes quando se trata da família é a preocupação com o cuidado dos idosos. Dois dos artigos tratam a respeito especificamente do dilema dos familiares e do idoso em relação à confiança nos serviços oferecidos ou à disponibilidade da família para o cuidado (Caïs & Folguera, 2013;Katz, 2009). Saad (1999), em estudo que reúne dados de capitais latino-americanas (incluindo o Brasil) sobre transferências de apoio intergeracional no contexto familiar, apresenta que o apoio prestado é bidirecional, tanto dos filhos para os idosos, quanto o inverso.…”

“…Quando se investigam elementos culturais ligados ao cuidado dos idosos, em um trabalho realizado por sociólogos espanhóis (Caïs & Folguera, 2013), são ressaltadas mudanças contemporâneas que indicam que, na sociedade espanhola, levou a não se perceber mais como um dever moral do familiar cuidar dos idosos.…”

“…A mudança nas relações intrafamiliares é discutida em alguns artigos (Caïs & Folguera, 2013;Pignatti, Barsaglini, & Senna, 2011;Souza, Pelegrini, Ribeiro, Pereira, & Mendes, 2015;Souza et al, 2007), principalmente em se tratando da temática do cuidado: como serão as relações de cuidado com o idoso com as transições da sociedade? O que se percebe em muitos trabalhos é também o inverso: que o idoso tem fornecido apoios diversos aos familiares, fato que guarda distintas significações de acordo com o contexto e a forma como ocorre, podendo ser fonte de bem-estar para o idoso que se sente necessário aos familiares (Pignatti et al, 2011), ou, por outro lado, de sobrecarga (Amaral, Guerra, Nascimento, & Maciel, 2013;Souza et al, 2015).…”