Rede de colaboração científica sobre oleaginosas envolvidas na produção do biodiesel

Abstract

RESUMO Redes de colaboração científica representam estratégias para compartilhamento de informações e novos conhecimentos sobre as comunidades acadêmicas. Este tipo de rede pode identificar os agentes que compõem a rede e a intensidade da ligação que une os atores. Por esta razão, neste trabalho foram identificadas as relações entre os autores, países e instituições em publicações sobre seis oleaginosas pertencentes à cadeia produtiva do biodiesel. As oleaginosas selecionados foram soja, pinhão-manso, dendê, canola, girassol e mamona. Nesta rede, os vértices são autores, países ou instituições e as arestas são obtidas por meio da análise publicação. Portanto, se dois cientistas são coautores em uma publicação, eles estão conectados. As publicações sobre estas seis oleaginosas foram recuperadas da base de dados do Web of Knowledge de 1945 a 2011. As consultas foram feitas no modo de Pesquisa Avançada, procurando o nome da oleaginosa no título da publicação e a palavra biodiesel no título, resumo ou palavras-chave. Para cada oleaginosa, três redes foram construídas: autores, países e instituições. No período estudado, foram analisados um total de 1378 publicações. Quatro países (Brasil, Índia, China e Estados Unidos da América) participaram das publicações sobre todas as oleaginosas estudadas.

Scientific Production on Fraud in Brazil: An Investigation From the Perspective of Social Network Analysis

“…As análises de várias figuras desta seção foram conduzidas utilizando-se, para isso, dos elementos estruturais da ARS, que são: nós, laços, componentes, componentes gigantes, pequenos mundos, buracos estruturais, densidade e centralidades de grau e de intermediação (Rossoni et al, 2008;Mendes-da-Silva et al, 2013;Sampaio et al, 2015;Andrade et al, 2016). Ressalta-se que nem todas as figuras que compuseram esta seção, foram analisadas usando todos estes elementos que compõem a tipologia e as especificidades da rede social (Vedres & Stark, 2010), contudo, todos eles componentes de ARS foram usadas nesta seção.…”

“…Na ARS, existem aspectos que alicerçam para melhor entendê-la, ou seja, maneiras de verificar a estrutura e as conexões de uma rede social, entre as quais realçam-se os nós, que são as disposições que determinam as localizações concernentes dos atores na estrutura da rede de colaboração; os laços, que são centrados pelos atores em um determinado panorama, deliberam assim padrões de interações e dinâmica de influência recíproca. Outros elementos de ARS que interagem com os laços são: small-world ou pequenos mundos (conexão entre os atores de forma esparsa), os buracos estruturais (falta de conexão entre um par de nós), e os componentes gigantes (componente com maior número de conexões) (Rossoni et al, 2008;Mendes-da-Silva et al, 2013;Sampaio et al, 2015;Andrade et al, 2016). Reitera-se que tais elementos se referem, de maneira específica, a tipologia e as características das redes sociais (Vedres & Stark, 2010).…”

“…Neste sentido, quanto à estrutura da rede social, o elemento do "componente gigante" ajuda a observar se a rede de cooperação é coesa ou esparsa (Andrade et al, 2016), e, a presença de uma grande porcentagem dos nós na rede social das palavras-chave (78% do total dos nós que foi de 290), em seu componente gigante, costuma estar relacionada a seu amadurecimento, e indica a presença de um fluxo de informações e conhecimentos entre um número grande de atores da rede (Kohler & Digiampietri, 2021), indicando uma rede social harmônica das palavras-chave.…”

Knowledge Sharing Through Research Collaborative Networks

“… The need to innovate added to scientific development has established RCNs that cross geographical boundaries in knowledge sharing and dissemination. Once established, they contribute to the knowledge dissemination and a strong research framework (Cecatti et al, 2015;Andrade, Guimarães & Galvão, 2016). According to Zhao et al (2021), with the increasing complexity of scientific research, it has gradually turned to a collaborative approach, which can promote knowledge sharing, resource sharing, and improve the efficiency of scientific research.…”

“…Directions can denote the direction of communication, institutional exchange, or knowledge sharing (Grba & Mestrovic, 2018). Widely applied in the selected papers (Maia & Caregnato, 2008;Lei & Xin, 2011;Kumar & Jan, 2014;Andrade, Guimarães & Galvão, 2016;Kang & Munoz, 2016;Hina, Dominic & Ratnam, 2016;Haddad, Mena-Chalco & Sidone, 2017;Grba & Mestrovic, 2018;Hou et al, 2020;Zhao et al, 2021), SNA works on these aspects. After all, turning research data into useful information and useful information into knowledge is a critical factor for success (Lima & Bastos, 2019).…”