2011
DOI: 10.1590/s0100-736x2011000400012
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Recuperação funcional em cães com doença do disco intervertebral toracolombar sem percepção à dor profunda: 37 casos (2002-2010)

Abstract: 345Pesq. Vet. Bras. 31(4): 345-349, abril 2011 RESUMO.-O objetivo deste trabalho foi avaliar a recuperação funcional de 37 cães com diagnóstico de doença do disco intervertebral (DDIV) toracolombar, sem percepção da dor profunda superior a 48 horas e não submetidos ao tratamento cirúrgico. Os dados identificados foram: raça, idade, sexo, localização da lesão, perda da percepção da dor profunda, duração dos sinais clínicos, recuperação funcional, retorno da percepção da dor profunda, recidivas, eutanásias ou… Show more

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“…A dor profunda é carreada por axônios de diâmetro pequeno que estão localizados mais profundamente na medula espinhal, e é necessária uma lesão severa na medula espinhal para afetá-los (Bergman et al 2000a, Olby et al 2003, Jorge 2009), sendo o prognóstico ruim em animais que perderam a percepção da dor profunda, principalmente quando decorrente de traumas com fratura/luxação vertebral (Bergman et al 2000a, 2000b, Kube & Olby 2008, Jorge 2009). Já cães com trauma medular de origem endógena, como a doença do disco intervertebral, com perda da sensibilidade dolorosa profunda, apresentam maior chance de recuperação (Olby et al 2003, Kube & Olby 2008, Webb, Ngan & Fowler 2010, Santos et al 2011). Segundo Olby et al(2003), cães com lesão medular toracolombar grau 5 decorrente de trauma não recuperam a dor profunda, embora possam voltar a caminhar, apresentando como sequela incontinência fecal e urinária.…”
Section: Resultsunclassified
“…A dor profunda é carreada por axônios de diâmetro pequeno que estão localizados mais profundamente na medula espinhal, e é necessária uma lesão severa na medula espinhal para afetá-los (Bergman et al 2000a, Olby et al 2003, Jorge 2009), sendo o prognóstico ruim em animais que perderam a percepção da dor profunda, principalmente quando decorrente de traumas com fratura/luxação vertebral (Bergman et al 2000a, 2000b, Kube & Olby 2008, Jorge 2009). Já cães com trauma medular de origem endógena, como a doença do disco intervertebral, com perda da sensibilidade dolorosa profunda, apresentam maior chance de recuperação (Olby et al 2003, Kube & Olby 2008, Webb, Ngan & Fowler 2010, Santos et al 2011). Segundo Olby et al(2003), cães com lesão medular toracolombar grau 5 decorrente de trauma não recuperam a dor profunda, embora possam voltar a caminhar, apresentando como sequela incontinência fecal e urinária.…”
Section: Resultsunclassified
“…Os cães em grau V foram submetidos à cirurgia descompressiva antes de completarem 72 horas de ausência de dor profunda, visto que, a recuperação funcional nesses pacientes submetidos à cirurgia descompressiva é melhor quando realizada dentro deste período (Brisson 2010, Fingeroth & Thomas 2015. Entretanto, Santos et al (2011), relataram que cães com ausência de dor profunda durante um período superior a 48 horas e não submetidos ao tratamento cirúrgico também podem apresentar recuperação funcional satisfatória, sendo necessários, no mínimo, 30 dias do início dos sinais clínicos para estabelecer um prognóstico quanto ao retorno dos movimentos voluntários. Além disso, cabe ressaltar, que não existem dados referentes à recuperação funcional de cães com DDIV em grau V de disfunção neurológica, e submetidos à cirurgia descompressiva em um período superior a 72 horas, portanto novos trabalhos são necessários afim de comprovar a eficácia da cirurgia descompressiva nesses cães.…”
Section: Resultsunclassified
“…Neste estudo verificou-se que todos os casos de DDIV foram encontrados em cães com mais de 24 meses. Portanto, mesmo sendo Dachshund a raça mais acometida pela doença (Santos et al 2011, Santos et al 2012, ao suspeitá-la, deve se levar em consideração outros fatores, como a idade do paciente, já que o surgimento dos sinais clínicos ocorre em animais acima de dois anos de idade, mesmo que o processo degenerativo do disco para essa raça se inicie nos primeiros meses de vida (Smolders et al 2013).…”
Section: Resultsunclassified