“…Nesse cenário, a cidadania global é frequentemente enquadrada como um capital cultural ou um status de prestígio obtido através da familiarização com outras línguas e culturas (WEENINK, 2008;ZEMACH-BERSIN, 2012). As oportunidades mais óbvias para esse engajamento surgem em programas de estudo no exterior, muitas vezes considerados como uma referência da educação intercultural e da cidadania global (DUNN, DOTSON, CROSS, KESNER e LUNDAHL, 2014;WILSON & FLOURNOY, 2007). Sua expansão, somada a outras iniciativas internacionais, como escolas internacionais, longe de ser um processo para alcançar a justiça global, funciona como uma ferramenta para promover um tipo de cidadania global baseada na competitividade laboral (GARDNER-MCTAGGART, 2016;RESNIK, 2009RESNIK, , 2012.…”