2020
DOI: 10.33448/rsd-v9i10.8949
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Reconhecimento emocional da criança de cinco a sete anos em acolhimento institucional

Abstract: O objetivo deste estudo foi verificar o reconhecimento emocional da criança de cinco a sete anos em acolhimento institucional. Trata-se de uma pesquisa qualitativa exploratória, realizada a partir do método de estudo de caso. A coleta de dados ocorreu entre outubro e novembro de 2016, em um Centro de Acolhimento Municipal de um município do sudoeste do Paraná, mediante realização de grupos operativos, em que foram utilizados, como instrumentos de coleta: histórias infantis, carinhas emotivas e desenhos. Eviden… Show more

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“…O reconhecimento de expressões faciais se aprimora desde a infância até a vida adulta (BRAGA; CORTES; JANTARA; DE JESUS FERREIRA; DE QUADROS NECKES, 2020).O conceito de competência emocional abrange não só a capacidade de reconhecer as emoções do outro, mas também a capacidade de reconhecer, organizar e gerenciar as próprias emoções a fim de aprimorar a convivência nos âmbitos familiar escolar e social (HARRIS; DE ROSNAY; PONS, 2005). A competência emocional é então resumida em três fases desenvolvidas gradativamente entre os 3 e 12 anos de idade:Fase externa (3 a 6 anos): está envolvido na identificação de expressões emocionais, na compreensão de que fatores e situações externas podem causar emoções, de que as lembranças de situações já vividas podem desencadear uma reação emocional.Fase mental (5 a 9 anos): envolve a aprendizagem de emoções que são decorrentes de crenças e desejos individuais, nesta fase também as crianças já passam a diferenciar emoções reais e fingidas.Fase reflexiva (9 a 12 anos): a compreensão das emoções mistas, das emoções morais e o controle mental das emoções passam a ser construídas.Aspectos como situações de violência, sintomatologia depressiva, nível cognitivo inferior vivenciados pela criança, podem influenciar no desenvolvimento da competência emocional da criança(BRAGA et al, 2020).Diante da importância da competência emocional nas relações sociais da criança e que o reconhecimento de expressões faciais é base para o desenvolvimento de outros componentes, percebe-se que dificuldades em reconhecer expressões faciais no outro, possivelmente gera um comprometimento nas demais etapas da regulação emocional e comportamento. A maneira como as crianças reconhecem as expressões faciais do outro exerce um impacto direto sobre várias áreas do funcionamento socioemocional, incluindo relações de afeto com os pais, a sua própria capacidade de regulação emocional e as relações com os seus colegas.…”
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“…O reconhecimento de expressões faciais se aprimora desde a infância até a vida adulta (BRAGA; CORTES; JANTARA; DE JESUS FERREIRA; DE QUADROS NECKES, 2020).O conceito de competência emocional abrange não só a capacidade de reconhecer as emoções do outro, mas também a capacidade de reconhecer, organizar e gerenciar as próprias emoções a fim de aprimorar a convivência nos âmbitos familiar escolar e social (HARRIS; DE ROSNAY; PONS, 2005). A competência emocional é então resumida em três fases desenvolvidas gradativamente entre os 3 e 12 anos de idade:Fase externa (3 a 6 anos): está envolvido na identificação de expressões emocionais, na compreensão de que fatores e situações externas podem causar emoções, de que as lembranças de situações já vividas podem desencadear uma reação emocional.Fase mental (5 a 9 anos): envolve a aprendizagem de emoções que são decorrentes de crenças e desejos individuais, nesta fase também as crianças já passam a diferenciar emoções reais e fingidas.Fase reflexiva (9 a 12 anos): a compreensão das emoções mistas, das emoções morais e o controle mental das emoções passam a ser construídas.Aspectos como situações de violência, sintomatologia depressiva, nível cognitivo inferior vivenciados pela criança, podem influenciar no desenvolvimento da competência emocional da criança(BRAGA et al, 2020).Diante da importância da competência emocional nas relações sociais da criança e que o reconhecimento de expressões faciais é base para o desenvolvimento de outros componentes, percebe-se que dificuldades em reconhecer expressões faciais no outro, possivelmente gera um comprometimento nas demais etapas da regulação emocional e comportamento. A maneira como as crianças reconhecem as expressões faciais do outro exerce um impacto direto sobre várias áreas do funcionamento socioemocional, incluindo relações de afeto com os pais, a sua própria capacidade de regulação emocional e as relações com os seus colegas.…”
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