Reckoning with tradition in nursing education: Empowering new graduates beyond acute care

Inteligência artificial na educação em enfermagem: que realidade?

“…Ainda prevalecem alguns preconceitos em relação à utilização da IA, existe a ideia de que pode vir a substituir a ação humana, deixando a pairar um sentimento de insegurança por perda de trabalho (Fontenot, 2023). A literatura aponta-nos para a facilitação de tarefas, mas Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 7, n. 2, p. 01-13, mar./apr., 2024 não prescinde do pensamento crítico humano (Gosak et al, 2024).…”

“…Neste sentido, algumas estratégias pedagógicas podem ser implementadas na sala aula, como nos refere EPH et al (2023) a discussão em grupo, debate e envolvimento em aprendizagens colaborativas. Neste sentido, os mesmos autores apontam para as mudanças no planeamento de aulas, evidenciando a necessidade de se estudar no futuro o impacte que a IA tem no trabalho docente, carga horária, nas práticas de ensino e envolvimento dos estudantes.Outros autores acrescentam ainda a necessidade de se aprofundar a investigação nos impactes a longo prazo da IA nos estudantes, nomeadamente no desenvolvimento do pensamento crítico, habilidades de raciocínio e aquisição de conhecimentos(Tang et al, 2023).Para os cursos de educação em enfermagem, os autores deixam algumas recomendações, sendo que devem incorporar a capacitação dos estudantes na área da IA (LJ et al, 2023 a ) e estar na vanguarda das diretrizes baseadas na evidência para o seu uso(Fontenot, 2023). Deve educar para a integridade académica e redação científica (O´Connor, 2023), emanando diretrizes precisas de uso ético e responsável da IA, que ma perspetiva de alguns autores também se devem alinhar com os princípios da profissão de enfermagem.6 CONCLUSÃODos resultados obtidos, podemos referir que atualmente a IA ainda não prescinde da ação humana, sendo o pensamento crítico a chave para a sua implementação.…”