Rationalized Motifs in Urban Legends

Serial killers, spiders and cybersex: Social and survival information bias in the transmission of urban legends

“…Evidence of social and survival biases can be found in the kinds of stories propagated by the tabloid press and gossip magazines, and in narratives transmitted from person‐to‐person – most notably in so‐called ‘urban legends’. Urban legends, also referred to as ‘modern legends’ (Mullen, ), ‘urban belief tales’ (Fine, ), and ‘contemporary legends’ (Simpson, ) are generally defined as apocryphal stories, which are told as true (Brunvand, ; Heath, Bell, & Sternberg, ; Tangherlini, ), involve an urban or suburban setting (Brunvand, ), and feature a single event, usually an individual experience, as the core of the narrative (Tangherlini, ). Successful legends often share a number of features, such as a suspenseful or humorous narrative (Brunvand, ), which contains surprising information or a twist ending (Fox Tree & Weldon, ), a warning or moral message that is either explicit or implied, and they are often attributed to a ‘friend of a friend’ (Brunvand, ).…”

Um gênero comunicacional: os boatos e as lendas urbanas

“…O personagem do vizinho agressor encontra seu antecedente na casa dos porquinhos ou dos cabritosou, melhor ainda, na figura do lobisomem, que reúne o tema da metamorfose e o da violência. A folclorista inglesa Jacqueline Simpson, 16 estudando esta lenda urbana, observou, com pertinência, que o reconhecimento do agressor pelo ferimento corresponde, exatamente, ao motivo do "duplo ferimento" nas histórias de lobisomem: desmascara-se o homem que se metamorfoseia-se em lobo porque ele tem um ferimento no mesmo lugar do corpo em que o animal foi ferido.…”

Rumores e violência

“…O personagem do vizinho agressor encontra seu antecedente no folclore tradicional, relativo ao lobo dos contos -por exemplo, o lobo que quer entrar na casa dos três porquinhos ou dos cabritos -ou, melhor ainda, na figura do lobisomem, que acumula os temas da metamorfose e da violência. A folclorista inglesa Jacqueline Simpson (1981), estudando esta lenda urbana, pertinentemente observou que o reconhecimento do agressor por sua ferida corresponde ao tema da "dupla ferida" nas histórias do lobisomem: desmascaramos o homem que se metamorfoseava em lobo porque ele tem uma ferida no mesmo lugar do corpo em que o animal foi machucado.…”