“…Ao ser questionada de como ficava sabendo das ações de destruição de máscaras, álcool em gel e cestas básicas para a comunidade, Bruna (42 anos) diz: As demais participantes afirmaram participar de ao menos um dos grupos de conversas criados pelos moradores da comunidade, sejam estes de cunho religioso, político, diversão, educação, familiar dentre outros. É importante reforçar que a população quilombola, ainda que pertença aos grupos em vulnerabilidade no país, fruto histórico de exclusão social, também luta por acesso à conexão de internet, demanda fundamental nos tempos presentes, seja para trabalho, lazer, educação, socialização e as demais esferas da vida contemporânea (SGOTI, 2016;BARGAS, 2018;LOPES;. O que não os exclui da convivência e pertença, nem provoque a noção de perda da identidade quilombola, ao contrário, pode fortalecer as relações, ampliar os debates cotidianos e possibilitar o acesso a mais conhecimento.…”