Questionário de Agressão de Buss-Perry versão reduzida (QA-R): análises estruturais

Brief Aggression Questionnaire: Evidências Psicométricas e Relações com os Cinco Grandes Fatores e a Tríade Sombria

“…Apesar dos graves problemas associados à agressão, verifica-se uma relativa escassez de estudos psicométricos sobre o tema no Brasil. A propósito, no contexto brasileiro encontram-se poucos estudos que exploram as propriedades psicométricas de instrumentos para medir a agressão (Gouveia et al, 2008;Paiva et al, 2020). Considerando o quadro prévio e a necessidade de instrumentos curtos e eficazes que possam facilitar o estudo da agressão, o presente estudo reuniu evidências psicométricas em torno da Brief Aggression Questionnaire (Webster et al, 2014).…”

“…O presente estudo avança no sentido de explorar os parâmetros individuais dos itens por meio da TRI, algo que ainda não foi feito com a versão longa e reduzida do questionário em contexto brasileiro (Gouveia et al, 2008;Paiva et al, 2020). Os resultados indicam que os fatores conseguem discriminar as pessoas ao longo do traço latente avaliado, sendo que os itens, no geral, apresentaram valores muito altos para este parâmetro (Baker, 2001), algo semelhante aos resultados reportados por Webster et al (2014).…”

“…Ademais, versões curtas desta tradicional medida têm sido propostas e pouco estudadas em relação aos seus parâmetros psicométricos no contexto brasileiro. Bryant e Smith (2001) propuseram uma versão reduzida do QABP formada por 12 itens, sendo que a estrutura fatorial desta medida foi replicada por outros autores (e.g., Diamond & Magaletta, 2006;Gerevich et al, 2007), inclusive em contexto brasileiro (Paiva et al, 2020). Apesar da utilidade desta versão reduzida, Webster et al (2014) Empiricamente, a BAQ também tem apresentado ligeiras vantagens em relação à proposta de Bryant e Smith (2001), a exemplo de validade convergente e discriminante mais favoráveis, replicação da estrutura de quatro fatores (maiores autovalores), índices aceitáveis para o modelo de quatro fatores de primeira ordem e para o modelo hierárquico (quatro fatores de primeira ordem e um fator geral de segunda ordem), além de estrutura equivalente para ambos os sexos e estabilidade temporal no intervalo de três semanas mais fortes para a BAQ (Webster et al, 2014).…”

Superhero media, aggression, and prosocialness: Relations in adults and gender's moderating role

“…This short version consists of 12 items. It was developed by Bryant and Smith (2001), with the Brazilian Portuguese version validated by Paiva et al (2020). It comprises four factors (each with three items): physical aggression (e.g., “Given enough provocation, I may hit another person”, ω = 0.65), verbal aggression (e.g., “My friends say that I'm somewhat argumentative, ω = 0.62), anger (e.g., “I have trouble controlling my temper”), and hostility (e.g., “I wonder why sometimes I feel so bitter about things”).…”

“…Aggression encompasses any behavior that aims to cause harm to a target that wants to avoid it (Bushman & Huesmann, 2010). Beyond behavioral expression, aggression as a trait is a cognitive, emotional, and action pattern that is relatively stable and variable when different individuals are compared: In the model, perhaps one of the most used in psychological research, trait aggression has four factors: physical and verbal aggression (aspects that involve behavioral intention), anger (the emotional sphere), and hostility (the cognitive sphere, beliefs that reinforce an aggressive reaction) (Paiva et al, 2020).…”