Queda e sua relação com fatores sociodemográficos e de saúde em idosos de uma comunidade brasileira: estudo de seguimento

Associação entre funcionalidade e conhecimentos, atitudes e práticas de prevenção da covid-19 em pessoas idosas

“…Pesquisadores também encontraram uma relação entre a funcionalidade e a autopercepção em saúde, apresentando que quanto mais dependente a pessoa idosa, mais ela apresenta uma avaliação negativa da sua saúde. Como mostraram, Alexandrino 23 , Lemes 11 e Fhon et al 29 em suas pesquisas, nas quais consideraram que a capacidade funcional pode ser considerada um determinante de saúde nas pessoas idosas, assim a dependência pode refletir nas condições de saúde e qualidade de vida dessa população.…”

Neuropatia periférica induzida por quimioterápicos: sintomas e o risco de queda em mulheres idosas com câncer

“…Com o avançar da idade as alterações na marcha e no equilíbrio aumentam o risco de queda, e o processo de envelhecimento produz mudanças como alterações visuais, no sistema vestibular e somatosensorial, alterando o equilíbrio, aumentando a rigidez corporal e o controle postural, sendo mais um fator de risco para possíveis episódios de queda (FHON, 2016). Essa vulnerabilidade de pessoas idosas à eventos de saúde desfavoráveis e complicações, pode ser definida como fragilidade, que tem sido reconhecida como um obstáculo ao tratamento de idosos com câncer (GOEDE, 2023).…”

“…Um estudo analisou as publicações no país sobre o uso de medicamentos e o risco de queda e/ou fraturas recorrentes, e identificou que os medicamentos como ansiolíticos, antidepressivos, diuréticos, anti-hipertensivos e relaxantes musculares estão associados a eventos de queda com ou sem fratura (REZENDE et al, 2012). Além das consequências à saúde da pessoa idosa, os episódios de queda aumentam as taxas de morbi-mortalidade, tornando-se um problema aos serviços de saúde devido ao aumento dos gastos com internações, tratamento e reabilitação (FHON, 2016).…”

“…No processo do envelhecimento, alguns fatores intrínsecos e extrínsecos elevam o risco de queda, como perda de massa muscular, diminuição de equilíbrio, surgimento e comprometimento de DCNTs, uso de diversos medicamentos, histórico de queda anteriores e déficit cognitivo (GIACOMINI; FHON; RODRIGUES, 2020). As consequências das quedas podem ser das mais simples, como escoriações pelo corpo, até as mais graves, como restrição de atividades cotidianas, medo de cair novamente e declínio no estado de saúde, sendo necessário um cuidado a longo prazo (FHON et al, 2016).…”