¿Qué es lo neofantástico?

Utopía y metafísica del tiempo en «Tlön, Uqbar, Orbis Tertius» de Jorge Luis Borges

“…Como ha señalado la crítica, uno de los puntos del cuento es la capacidad del mundo de Tlön de ofrecer una imagen deformada y metafórica del nuestro 13 . En su teoría sobre el cuento neofantástico, Alazraki (1990) AEF, vol. XLV, 2022, 09-32 destaca el uso de las metáforas epistemológicas como una de las características de la poética del género.…”

O banquete fantástico no conto “O dia em que comemos Maria Dulce”, de Antônio Mariano

“…Essa fuga da razão é percebida em cada uma das descrições da cena de canibalismo. Os mais variados habitantes da cidade chegavam a todo tempo e tentavam, em uma luta ferrenha, tirar uma parte do corpo da menina, que, em nenhum momento, parece 6 Convém explicar que, na concepção de Alazraki (2001), existem dois tipos distintos de fantástico: o primeiro estaria associado especificamente às narrativas do século XIX, cuja principal característica é a produção do horror e do medo; o segundo, denominado 'neofantástico', se distancia da estética do horror para promover a perplexidade e a inquietude.…”

“…Para que o estudo seja aprofundado, recorremos às concepções de David Roas (2011Roas ( , 2014, Tzvetan Todorov (1975) e Jaime Alazraki (2001) a fim de evidenciarmos algumas estratégias discursivas que cooperam para a conversão do enredo, descrito pela ótica das consequências de uma seca avassaladora, à atmosfera fantástica.…”

“…Nela, há uma sucessão de metáforas que deslizam paulatinamente para o plano da literalidade e, como consequência, rompe com a estabilidade do universo diegético para instaurar a fantasticidade. A partir das concepções de Roas (2011Roas ( , 2014, Todorov (1975) e Jaime Alazraki (2001), evidenciaremos algumas estratégias discursivas que cooperam para a conversão do enredo, descrito pela ótica das consequências de uma seca avassaladora, à atmosfera fantástica. Palavras-chave: "O dia que comemos Maria Dulce"; Antônio Mariano; Fantástico.…”

Bichos Vividos

“…Alazraki (ALAZRAKI 2001) no que à inclusão do fantástico nas narrativas contemporâneas respeita, Maria JoãoSimões (SIMÕES 2005: 584) alerta para a evidente provocação endereçada ao recetor do enunciado. Na literatura coeva os factos narrados não inquietam nem apavoram o leitor, como sucede na tradição novecentista, mas geram em si uma perplexidade que deriva da subversão "do comummente aceite, conduzindo o leitor para uma leitura metafórica."…”