2019
DOI: 10.11606/issn.2318-9800.v24i1p13-33
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Quatorze anos de desigualdade: mulheres na carreira acadêmica de Filosofia no Brasil entre 2004 e 2017

Abstract: Este estudo analisa os números de discentes e docentes na Graduação e Pós-Graduação em Filosofia no Brasil a partir dos dados oficiais do INEP e da CAPES de 2004 a 2017. As mulheres são, em média, 36,44% dos graduandos, 30,6% dos mestrandos, 26,98% dos doutorandos e 20,14% dos docentes de pós-graduação. Ele mostra que, na carreira acadêmica, as chances do profissional do sexo masculino são, em média, 2,3 vezes maiores do que as do profissional de sexo feminino. Ademais, indica que há uma tendência aumento da d… Show more

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“…Esta necesidad se hace todavía más patente en el contexto latinoamericano, pues tan solo contamos con algunos estudios detallados que se enfocan exclusivamente en la situación de las mujeres filósofas. Entre los informes más completos se encuentra el trabajo de Carolina Araújo (2019) titulado Quatorze anos de desigualdade: mulheres na carreira acadêmica de Filosofia no Brasil entre 2004 e 2017. De acuerdo con los datos analizados por la autora, en territorio brasileño las mujeres representan en promedio el 36.44% de los estudiantes de grado, el 30.6% de los estudiantes de maestría y el 26.98% de doctorado.…”
Section: Algunas Cifrasunclassified
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“…Esta necesidad se hace todavía más patente en el contexto latinoamericano, pues tan solo contamos con algunos estudios detallados que se enfocan exclusivamente en la situación de las mujeres filósofas. Entre los informes más completos se encuentra el trabajo de Carolina Araújo (2019) titulado Quatorze anos de desigualdade: mulheres na carreira acadêmica de Filosofia no Brasil entre 2004 e 2017. De acuerdo con los datos analizados por la autora, en territorio brasileño las mujeres representan en promedio el 36.44% de los estudiantes de grado, el 30.6% de los estudiantes de maestría y el 26.98% de doctorado.…”
Section: Algunas Cifrasunclassified
“…Lo que queremos resaltar al mencionar estos datos históricos de manera breve es el hecho indiscutible de que la filosofía surgió como un asunto propio del sexo masculino y se conservó como tal hasta hace apenas algunas décadas, lo cual nos coloca a las filósofas en una situación de desventaja numérica, simbólica y discursiva frente a quienes por siglos han tenido el privilegio de nombrar, categorizar y explicar el mundo. 2 En lo que respecta a la desventaja numérica existen múltiples estudios empíricos llevados a cabo por universidades de Estados Unidos (PGR, NSF, APA, DWP), Brasil (Araújo, 2019), Australia (Goddard, 2008a;2008b), Canadá (CPA, 2020), España (Torres, 2020) y Reino Unido (Beebee y Saul, 2021) en los cuales se muestran tendencias similares en cuanto a la brecha representacional que afecta a las mujeres dedicadas a la filosofía. Tomando como sustento fáctico los resultados obtenidos, también se han desarrollado algunas hipótesis que buscan explicar de manera más teórica las causas estructurales que conducen a la disparidad numérica entre hombres y mujeres en el ámbito filosófico.…”
Section: Introductionunclassified
“…Pensadoras como Edith Stein (1891-1942), Hannah Arendt (1906-1975 e Simone de Beauvoir (1908Beauvoir ( -1986, são consideradas "grandes pensadoras" do século XX. Ou ainda Virginia Woolf (1882Woolf ( -1941, escritora inglesa e uma das precursoras do feminismo, entre outras (ARAÚJO, 2019). No entanto, tais mulheres foram influenciadas por pensadoras que as antecederam, embora muitas não sejam tão conhecidas.…”
unclassified
“…No entanto, tais mulheres foram influenciadas por pensadoras que as antecederam, embora muitas não sejam tão conhecidas. A falta de acesso das mulheres à educação formal, é apontada por Araújo (2019), como um dos fatores que explicam os registros relativamente curtos de mulheres, se comparado aos homens.…”
unclassified
“…Vivemos sob a égide de uma filosofia ocidental que se requer hegemônica (alguns até podem estranhar a expressão "filosofia ocidental" como se fosse um pleonasmo), associada simbolicamente a um cânone que é excludente -norteeurocentrado, branco, heteropatriarcal, androcêntrico. A colonialidade também impõe sua marca nas práticas filosóficas (de escrita e publicação, acadêmicas, de ensino, pesquisa, orientação, tradução, extensão), o que se reflete principalmente no sexismo e no racismo, pilares da ferida colonial, evidenciados nos referenciais teóricos adotados (e nos invisibilizados), como também no acesso aos espaços de produção de conhecimento (ARAÚJO, 2019). Poderia haver o questionamento de que essas marcas da colonialidade não são uma exclusividade da filosofia.…”
unclassified