Quantity and quality of musical practice as predictors of performance quality

Abstract

Twenty-two pianists, classified into four levels of skill, were asked to learn and memorize an assigned composition by J. S. Bach (different for each level). All practice was recorded on cassette tape. At the end of the learning process, the pianists performed their composition in a recital setting. The resulting performances were evaluated by three experienced piano teachers. From the cassette tapes, values for the quantity of practice were obtained. These values were compared across all four levels of skill and examined to reveal whether they were related to quality of performance. The analyses indicate that the standard deviations of the amount of time spent in each practice session increased systematically with level of skill and that pianists at higher levels spent more time in each practice session. Quantity of practice, however, was not significantly related to quality of performance. Rather, pianists who employed longer practice segments by the middle stage of practice produced better musical, communicative and technical performances. These findings stand in defiance of the argument that quantity of practice is the fundamental determinant of the quality of performance. Instead, they suggest that the content and quality of an individual's practice must be examined when investigating the determinants of musical skill.

The “Artistic Image” Concept Applied to a Fugue at the Early Stage of Piano Practice: An Observational Study

“…A fugue by Bach was selected because it is a polyphonic work, thus requiring a meticulous study of each voice, as opposed to a homophonic piece. Much of the repertoire used in empirical studies is often by J. S. Bach, as seen in Williamon (1999Williamon ( , 2002, Williamon and Valentine (2000), Chaffin, Imreh and Crawford (2002), Ericsson, Krampe and Tesch-Römer (1993), Ericsson and Krampe (1996) and Camp, Binkofski and Halsband (1994). Neuhaus considered polyphonic music his "most beloved element" (1973: 138):…”

Retrospectiva histórica e temáticas investigadas nas pesquisas empíricas sobre o processo de preparação da performance musical

“…Em relação ao objeto observado, qual seja, o músico e sua prática instrumental, as pesquisas empíricas estão centradas em dois eixos sobre o desempenho instrumental: (1) o músico profissional com nível de expertise, atuando como modelo da ação músico-instrumental e servindo de parâmetro para o ensino do instrumento (CHAFFIN et al, 2002(CHAFFIN et al, , 2005MIKLASZEWSKI, 1989;ERICSSON e RAMPE (1996) e (2) os estudantes de música e músicos amadores, em seus variados estágios de aprendizagem e níveis de habilidade musical, os quais são objetos de estudo para exame dos aspectos específicos da execução musical, como o tipo de prática empregada, as diferenças individuais durante o estudo, a estrutura da prática, o efeito das estratégias de estudo, os aspectos motores ou expressivos da execução e a memorização (BARRY, 1992;BURNSED e HUMPHRIES, 1998;COFFMAN, 1990;COSTA, 1999;DAVIDSON e MCPHERSON, 2000;ERICSSON et al 1993;GRUSON, 1988;HALLAM, 2001;HALSBAND et al 1994;MISHRA 2002;ROSENTHAL et al 1988;ROSTRON e BOTTRILL, 2000;WILLIAMON E THOMPSON, 2003;WILLIAMON e VALENTINE, 2000WOODY, 2003; dentre outros). Esses dois eixos sobre o desempenho instrumental desencadeiam as investigações sobre as referidas temáticas.…”

“…No mapeamento de GABRIELSSON, essa vertente investigativa é representada por trabalhos escritos entre 1995 e 2002, destacando os seguintes autores: CHAFFIN et al (2001CHAFFIN et al ( , 2002CLARKE (1988);DRAKE et al (2000); ERICSSON et al (1993ERICSSON et al ( , 1997ERICSSON et al ( , 1998GINSBORG (2002); GRUSON (1988);HALLAM (1995HALLAM ( , 1997; KRAMPE (1997); LEHMANN ( , 1996LEHMANN ( , 1998MIKLASZEWSKI (1989MIKLASZEWSKI ( , 1995; MACPHERSON e MCCORMICK (1999);NIELSEN (1997NIELSEN ( , 1999NIELSEN ( , 2001O´NEILL (1997O´NEILL ( , 1999O´NEILL ( , 2002; SLOBODA (1996); SULLIVAN e CANTWELL (1999); PALMER e MEYER (2000); PALMER e VAN DE SANDE (1995); WILLIAMON e VALENTINE (2000. Entretanto, GABRIELSSON não realizou uma análise crítica do conhecimento produzido sobre o planejamento da execução, visto que seu foco foi fornecer principais fontes bibliográficas e a discriminação das dez linhas de pesquisa em Práticas Interpretativas.…”

A perspectiva pragmática nas pesquisas sobre prática instrumental: condições e implicações procedimentais

“…argumentos sobre qualidade de prática refletem sobre condições procedimentais existentes na prática de instrumentistas, sejam esses estudantes ou profissionais, ponderando sobre nos programas motores desenvolvidos perante a prática de um instrumento musical existem procedimentos operacionais que abrangem uma gama de situações de manipulação e controle de parâmetros de altura, duração, intensidade e timbre, para atingir automaticidade e espontaneidade. Pesquisas (vide, por exemplo, DaVIDSon et al (1996); kRaMPe e eRIcSSon (1996); kRaMPe (1997,2006), LeHMann (1997aLeHMann ( , 1997b NEUHAUS, 2002CHAFFIN et al, 2003Williamon, 2004ERICSSON et al, 1993SLOBODA et al, 1996KRAMPE, 1997LAGE et al, 2002 WILLIAMON e VALENTINE, 2000 a qualidade dos produtos na prática pode ser ainda perseguida através de procedimentos de auto-avaliação.…”

“…a literatura nacional e internacional tem discutido sobre os avanços dessas pesquisas a fim de compreender e divulgar aspectos referentes aos conceitos sobre prática, PER MUSI -Revista acadêmica de Música -n.19, 96 p., jan. -jul., 2009 aos níveis de especialização instrumental, assim como recursos estratégicos frequentemente utilizados nas situações de prática instrumental (vide, por exemplo, HaLLaM, 1997a;nIeLSen, 1997; LaGe et al, 2002;RoHWeR, 2002, JØRGenSen, 2004WILLIaMon, 2004;SantIaGo, 2006b). É possível perceber que existe um consenso de que a prática instrumental acaba dependendo da natureza e do contexto da tarefa, do nível de especialização dos instrumentistas, e de suas diferenças individuais, assim como dos interesses e engajamentos aí envolvidos (SLoBoDa et al…”