Qualidade de vida de crianças pré-escolares e sua relação com a cárie dentária e fatores sociodemográficos

Abstract

Objetivo: Investigar a relação entre cárie dentária, fatores socioeconômicos e a qualidade de vida de pré-escolares. Metodologia: A amostra foi composta por 215 crianças da cidade de Patos-PB. A prevalência da cárie dentária foi avaliada pelo índice ceo-d e os questionários Early Childhood Oral Health Impact Scale (B-ECOHIS) e o Autoquestionnaire Qualité de Vie Enfant Imagé (AUQEI) avaliaram o impacto da cárie na qualidade de vida das crianças. Os dados foram submetidos ao teste do Qui-quadrado, com nível de significância de 5%. Resultados: Observou-se prevalência de cárie em 65,1% da amostra com média de ceo-d = 3,53, com 92,6% do componente cariado. A cárie dentária apresentou relação significante com alguns fatores socioeconômico (p<0,05) e o impacto na qualidade de vida das crianças foi observado (p=0,001). Alguns quesitos específicos do AUQEI apresentaram relação com a cárie dentária: “à noite, ao dormir”(p=0,01), “quando pratica esporte”(p=0,047), “quando brinca sozinho”(p=0,049) e “quando os amigos falam de você”(p=0,044). Conclusão: Conclui-se que a cárie dentária influenciou negativamente na qualidade de vida das crianças e o conhecimento desses dados possibilita adequação e reorientação dos cuidados direcionados à melhoria das condições de saúde e, consequentemente, da qualidade de vida.

Educação em saúde na escola sob a ótica da equipe pedagógica: das necessidades às estratégias

“…Desconhecimento dos pais sobre questões de saúde (1); Existência de ações em saúde na escola (2); Criação do hábito (3); Necessidade da interdisciplinaridade (4); Importância das avaliações em saúde na escola (5); Educação das crianças pode influenciar os pais (6); Ações em saúde por parte dos professores (7); Acompanhamento das ações de educação em saúde pelos professores (8); Impacto das avaliações sobre as crianças (9); Contexto diferenciado da escola (10); Percepção do afeto da equipe de saúde em relação aos alunos (11); Realidade percebida das crianças (12); Hábitos da família em relação a higiene (13); Realidade da criança em relação a higiene (14); Atividades dinâmicas (15); Necessidade da psicologia ( 16); Comportamentos oriundos de questões psicológicas (17); Mais trabalho nas questões de higiene com as crianças (18); Trabalhos com higiene com a família (19); Dificuldades de trabalho com a família (20); Falhas consideradas da família (21)…”