Objetivo: Determinar a porcentagem de estudantes da área da saúde com queixas relacionadas a insônia, sonolência excessiva diurna (hipersonia) e a parassonia. Metodologia: Estudo de abordagem quantitativa, transversal e descritiva a partir da Escala de Sonolência de Epworth (ESE) e do Índice de Qualidade de Sono dos Pittsburgh (PSQI). A amostra foi composta por universitários de medicina, enfermagem, fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional de uma universidade pública do estado de Alagoas. Resultados: Participaram do estudo 252 alunos. Observou-se que 66,66% (n=168) dos estudantes apresentam uma qualidade de sono ruim e 30,95% (n=78) possuem distúrbio de sono. Cerca de 34,52% (n=87) apresenta sonolência moderada e 18,65% (n=47) dos estudantes possuem uma grave sonolência. Referente às parassonias, 37,30% (n=94) dos universitários referem terem tido sonhos ruins durante a noite pelo menos uma vez na semana. Conclusão: Faz-se necessário que os estudantes tenham suporte dentro da universidade para o manejo das queixas identificadas a fim de potencializar o desempenho acadêmico. Conscientizar sobre higiene do sono pode influenciar o universitário a reconhecer hábitos de sono ruim que estão interferindo no desempenho acadêmico.