Public sector audit in contemporary society: A short review and introduction

Abstract

This article gives a short review of recent research on public sector audit, and then introduces six articles in a special issue on public sector audit in contemporary society. Many countries have developed their audit institutions and expanded the audit activities in particular since the 1980s. New public management and the theory of the ‘audit society’ explain much of this development well, also in some international organizations, but some countries have also experienced a contraction in the audit activities in the public sector. Moreover, literature on public sector audit outside the Anglo‐American and North European contexts, and especially from Africa, Asia and Latin‐America, is limited. There are big variations in how audit institutions are organized, in what they produce, in their relations to stakeholders and media, and in their impacts on organizations and society. Overall, auditors are little active in the fight against corruption, and the Napoleonic court system for organizing supreme audit institutions seems to be little effective. The audit institutions in the Anglo‐American and Nordic accountability regimes seem to be relatively effective, but the recent research show that auditors' independence and relevance are persistent challenging issues in public sector audit.

The future of auditing research in the public sector

“…Third, it is argued that “the court model is the least effective” (Blume and Voigt, 2011; Johnsen, 2019). The evidence does show a correlation between use of the court model and increased corruption – but evidence that the court model is the cause of the corruption is not as clear.…”

Hidden costs: a case study in an internal audit unit of the public sector

“…These public sector reforms, such as New Public Management (NPM), are also believed to be aimed at increasing transparency, accountability and quality in public service delivery (Johnsen, 2019). To meet this demand, the role of internal audits is of major importance in enabling performance management, inhibiting corruption and mismanagement in the public sector (Johnsen, 2019).…”

As lógicas conflitantes no Tribunal de Contas e o enfraquecimento de sua relevância social

“…Predominantemente, as discussões acadêmicas existentes referem-se ao contexto escandinavo e anglo-saxão (Cordery & Hay, 2017;Bonollo, 2019). Contudo, tais países seguem, em geral, um modelo de auditoriaincluindo competências, estrutura organizacional e fluxo de processos -que difere significativamente do modelo napoleônico implantado em países europeus de origem latina ou em boa parte da América do Sul (Stapenhurst & Titsworth, 2001 (Bonollo, 2019;Johnsen, 2019). Já há evidências iniciais de que o modelo de auditoria impacta os processos destas organizações e, consequentemente, seus resultadospor exemplo, o modelo napoleônico de auditoria produziria menor impacto no combate à corrupção e estaria mais sujeito à riscos relacionados à independência (Blume & Voigt, 2011;Morin, 2010;Santiso, 2007).…”

“…Toda essa dinâmica pode impactar a independência dos auditores ao selecionar como, o que e quando auditar (Power, 1999 Em parte, diferenças nas práticas (practice variation) executadas nos mais diversos campos, bem como dentro de organizações que estão nestes campos, podem ser explicadas pela existência de múltiplas lógicas institucionais (Lounsbury, 2007). Segundo Thornton e Ocasio (2008) (Bonollo, 2019;Johnsen, 2019), contribuindo ao demonstrar que a existência de múltiplas lógicas institucionais no campo das organizações de auditoria do setor público afetaria a sua independência.…”

“…Essa tese, analisada de forma global, responde aos chamados de pesquisa tanto no campo empírico (no caso da literatura de auditoria), quanto no campo teórico (ao tratar de estratégias para manutenção de práticas organizacionais inadequadas, ou ilegítimas). Como visto, há uma demanda por mais estudos na área de organizações de auditoria do setor público, especialmente no que se refere ao modelo de auditoria napoleônicautilizado em países de origem latina na Europa e em grande parte da América do Sul e África (Hay & Corderi, 2018;Bonnolo, 2019;Johnsen, 2019). O que vem sendo demandado aos pesquisadores é que se entenda o backstage das práticas de auditoria, indo "além dos números".…”