“…Na medida em que a Reforma Psiquiátrica não constitui apenas uma rede de serviços que se propõe a substituir o manicômio, mas sim um outro paradigma de cuidado (Oliveira & Caldana, 2016), tal representação vai na mesma direção dessa proposta, favorecendo o desenvolvimento de uma nova concepção sobre tratar/cuidar em saúde mental, que tem como características o fato de o objeto a ser abordado deixar de ser a doença e abarcar agora fatores sociais, culturais, políticos e econômicos como determinantes do processo de adoecimento; o fato de os meios de trabalho migrarem de práticas predominantemente medicamentosas para o sujeito como agente fundamental do tratamento, juntamente com a família e a comunidade; a presença de equipe interprofi ssional e o resultado esperado Sousa, P. F., Maciel, S. C., Medeiros, K. T.…”