Os sistemas de proteção social são importantes por alcançarem e garantirem proteção a pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade e extrema pobreza, muitas vezes excluídos pelo conflito capital e trabalho. Vê-se que as pessoas com deficiência, além da expostas em um sistema de evidente exclusão por ausência de rendimentos, são vulneráveis pelas limitações físicas ou cognitivas que apresentam. É necessário, para esse grupo, acumular dupla vulnerabilidade. Portanto, este trabalho tem por objetivo principal realizar análise comparativa das legislações assistencialistas às pessoas com deficiência, com enfoque aos programas de transferência da renda, do cone sul da América do Sul, compreendido pelos países Argentina, Chile, Brasil, Uruguai e Paraguai. O aporte teórico para embasar a discussão foi a partir de autores especialistas sobre o assunto e que corroboram com os resultados apresentados. Os dados foram obtidos através dos sites oficiais dos governos. Mesmo considerando a proximidade dos países, observou-se que as legislações e coberturas aos Benefícios destinados às pessoas com deficiência são ineficientes e perpetuam a situação de pobreza.