Prospecção fitoquímica preliminar de plantas nativas do cerrado de uso popular medicinal pela comunidade rural do assentamento vale verde - Tocantins

Abstract

Este estudo objetivou caracterizar qualitativamente grupos de metabólitos secundários e alguns constituintes de 9 espécies de plantas medicinais nativas do cerrado utilizadas pela comunidade rural do Assentamento Vale Verde, identificando potencialidades biológicas e farmacológicas. As informações referentes às plantas de uso medicinal foram obtidas por meio de estudos etnobotânicos e etnofarmacológicos, realizados no período de 2010 a 2012. O material botânico coletado foi identificado e depositado no Herbário da Universidade Federal do Tocantins, Porto Nacional (TO). O extrato etanólico e metanólico foi obtido a partir do material seco em estufa, filtrado e concentrado em evaporador rotatório sob pressão reduzida, pesados e novamente colocados em estufa por 24h a 50ºC, obtendo o rendimento (m/m) resultante da relação entre a massa de extrato concentrado e após seco. A análise fitoquímica das plantas selecionadas foi feita usando a metodologia da Prospecção Preliminar, realizando testes para detecção de alguns constituintes importantes e dos principais grupos de metabólitos: saponinas, fenóis e taninos, catequinas, esteróides e triterpenóides, cumarinas, antraquinonas e flavonóides. Os testes foram considerados positivos através de reações de precipitados com colorações, formações de espumas e manchas coloridas. Os testes fitoquímicos realizados nos extratos revelarem a presença de constituintes do metabolismo secundário das plantas que podem contribuir para a identificação de marcadores químicos para as espécies estudadas, sendo estes indispensáveis para os testes de qualidade e integridade de fitoterápicos e uso popular mais seguro das plantas medicinais, possibilitando melhor controle farmacognóstico dessas espécies e direcionamento dos seus usos e aplicações na pesquisa pela bioatividade preliminarmente conhecida. Neste caso, especialmente devido às atividades antimicrobianas, antioxidantes e contra insetos, sugerindo relação com a presença de compostos fenólicos e flavonoídicos, positivos nos extratos da maioria das espécies. Estas informações são inéditas no Tocantins e estratégicas para fortalecimento das políticas de conservação de Áreas de Reserva Legal no âmbito do Cerrado, bioma prioritário para conservação da biodiversidade, melhorando a caracterização dos recursos medicinais ainda disponíveis na flora nativa regional bem como vislumbrando suas aplicações biológicas e farmacológicas.

PHYTOCHEMICAL CHARACTERIZATION OF Spondias SP AND Spondias tuberosa ARRUDA CÂMERA EXTRACTS OF OCCURRENCE IN PARAIBA SEMIARID

“…In present study, presence of saponins was not observed and this fact was confirmed by the various researcher when they were working on the other species such as Spondias tuberosa Arr Cam (umbu), A. occidentale (Cashew) and M. indica (mango) of the same family (Silva et al, 2008;Bessa et al, 2013;Silva & Almeida, 2013), although work done with Spondias mombin (Asuquo et al, 2013), Myracrodruon urundeuva and Spondias pinnata, revealed the presence of saponins (Dantas et al, 2008).…”

Characterization of a Urochloa humidicola methanol extract as a phytogenic additive for ruminants

“…However, the same authors addressed the importance of performing these tests as a mechanism to direct the fractionation of crude extracts and to identify active components to allow biological assays to be performed. This was corroborated by Bessa et al (2013) who mentioned that this easy to perform, fast, and inexpensive technique is important in preliminary studies on plants considering that the phytochemical profile is still not widely studied.…”

Preliminary phytochemical analysis and the effect of Agave sisalana on body weight and defensive behaviours in ovariectomized rats

“…E-mail: raica@assis.unesp.br. All phytochemical screening was performed according to the recommendations from previous study (Collins and Braga, 1988;Simões et al, 2010;Bessa et al, 2013 …”