2018
DOI: 10.1590/1981-5794-1807-6
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Propriedades Do Modal Deôntico Ought-to-Be

Abstract: RESUMO Neste artigo, discutimos diferentes conceitos de obrigação a partir da distinção estabelecida por Feldman (1986): (i) interpretação ought-to-be, que envolve uma propriedade de um estado de coisas que deve ocorrer; e (ii) interpretação ought-to-do, que relaciona um agente a um estado de coisas. Supomos que tal distinção conceitual resulta de diferenças estruturais. Nessa linha, seguimos Brennan (1993) e Hacquard (2006, 2010). Como ainda não há na literatura uma proposta de representação estrutural que dê… Show more

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“…Com base em estudos precedentes, pode-se assumir que o deôntico ought-to-bede acordo não apenas com Castañeda (1970) e Feldman (1986), mas também com Hacquard (2006) -corresponde a um modal em uma posição alta na estrutura sintática (HACQUARD, 2006(HACQUARD, , 2010TSAI, 2015;VARASCHIN, 2018aVARASCHIN, , 2018bSOARES;GUESSER, 2019). A diferença entre esses conceitos é baseada na orientação desse modal, que pode ser empregado em contextos com um addressee genérico ou sem nenhum addressee, como em (1a), ou em contextos com um addressee específico, como em (1b).…”
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“…Com base em estudos precedentes, pode-se assumir que o deôntico ought-to-bede acordo não apenas com Castañeda (1970) e Feldman (1986), mas também com Hacquard (2006) -corresponde a um modal em uma posição alta na estrutura sintática (HACQUARD, 2006(HACQUARD, , 2010TSAI, 2015;VARASCHIN, 2018aVARASCHIN, , 2018bSOARES;GUESSER, 2019). A diferença entre esses conceitos é baseada na orientação desse modal, que pode ser empregado em contextos com um addressee genérico ou sem nenhum addressee, como em (1a), ou em contextos com um addressee específico, como em (1b).…”
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“…O deôntico ought-to-be: addressee genérico ou inexistente vs. addressee específico De acordo com a literatura (BRENNAN, 1993;HACQUARD, 2006HACQUARD, , 2010TSAI, 2015;VARASCHIN, 2018aVARASCHIN, , 2018bSOARES;GUESSER, 2019), o deôntico ought-to-be é interpretado em uma posição alta, enquanto o deôntico ought-to-do é interpretado em uma posição baixa. As principais razões para essa distinção são as diferenças na orientação modal -se a obrigação é colocada no participante do evento descrito pelo vP, preferivelmente o sujeito (ought-to-do), ou se recai sobre um participante saliente no evento de fala (ought-to-be) -e no modo como esses dois tipos de deônticos se relacionam com as categorias de tempo e aspecto.…”
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“…Para uma melhor compreensão da proposta da autora, sugerimos a leitura deHacquard (2006;2010). Para verificar uma análise dos núcleos auxiliares modais no português brasileiro seguindo essa perspectiva, recomendamos a leiturade Rech e Varaschin (2018a, 2018b.…”
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