Proposição de uma reserva anatomofuncional, no canal raquidiano, como fator interferente na fisiopatologia das lombalgias e lombociatalgias mecânico-degenerativas
“…Devido à incidência incomum dessa doença, o diagnóstico inicial pode ser confundido com os sintomas e sinais encontrados em doenças mais frequentes na coluna, como a artrite, espondilite, infecção, fratura e alteração degenerativa, protelando o diagnóstico definitivo 3,4,10,29 . Essa observação pode explicar o porquê da duração da dor até o diagnóstico definitivo, que variou de um a 72 meses (mé-dia de 19 meses) nesta casuística.…”
Section: Osteoma Osteoideunclassified
“…Além disso, a maioria das publicações no nosso meio reporta relato de casos [19][20][21][22][23] . Este estudo, assim, busca mostrar a casuística do nosso serviço, ressaltando tanto as dificuldades diagnósticas como terapêuticas, e comparar os resultados com a literatura [1][2][3][4][5]8,[10][11][12][13][14][15][16][17][18][19][20][21][22][23][24][25][26][27][28][29] . O quadro clínico principal foi dor, que esteve presente em todos os pacientes, com uma duração que variou de 15 dias a 60 meses (média de 13 meses) até o diagnóstico definitivo.…”
OBJETIVO: o osteoma osteoide e o osteoblastoma são tumores benignos do osso incomuns. Diante da raridade dessas neoplasias e de literatura nacional escassa, em especial no que tange à coluna, realizou-se um estudo retrospectivo com a experiência adquirida no trato desses pacientes por 27 anos, obtendo uma expressiva série de casos para descrição dos resultados do tratamento. MÉTODOS: avaliação de prontuários e exames laboratoriais de 30 pacientes, com um seguimento médio de 47 meses, tratados entre 1975 e 2002. RESULTADOS: em relação ao osteoma osteoide (16 pacientes), verificou-se que a deformidade e a presença de dor foram queixas principais para o diagnóstico precoce. O prognóstico foi satisfatório após a ressecção do tumor. Nos portadores de osteoblastoma (14 pacientes), a apresentação clínica foi mais agressiva, com presença de disfunção neurológica (quatro pacientes) e recidiva da lesão após ressecção cirúrgica da neoplasia (quatro pacientes). CONCLUSÕES: apesar da opção da radioterapia e embolização nos casos inoperáveis, o tratamento definitivo desses tumores foi a ressecção cirúrgica do tumor.
“…Devido à incidência incomum dessa doença, o diagnóstico inicial pode ser confundido com os sintomas e sinais encontrados em doenças mais frequentes na coluna, como a artrite, espondilite, infecção, fratura e alteração degenerativa, protelando o diagnóstico definitivo 3,4,10,29 . Essa observação pode explicar o porquê da duração da dor até o diagnóstico definitivo, que variou de um a 72 meses (mé-dia de 19 meses) nesta casuística.…”
Section: Osteoma Osteoideunclassified
“…Além disso, a maioria das publicações no nosso meio reporta relato de casos [19][20][21][22][23] . Este estudo, assim, busca mostrar a casuística do nosso serviço, ressaltando tanto as dificuldades diagnósticas como terapêuticas, e comparar os resultados com a literatura [1][2][3][4][5]8,[10][11][12][13][14][15][16][17][18][19][20][21][22][23][24][25][26][27][28][29] . O quadro clínico principal foi dor, que esteve presente em todos os pacientes, com uma duração que variou de 15 dias a 60 meses (média de 13 meses) até o diagnóstico definitivo.…”
OBJETIVO: o osteoma osteoide e o osteoblastoma são tumores benignos do osso incomuns. Diante da raridade dessas neoplasias e de literatura nacional escassa, em especial no que tange à coluna, realizou-se um estudo retrospectivo com a experiência adquirida no trato desses pacientes por 27 anos, obtendo uma expressiva série de casos para descrição dos resultados do tratamento. MÉTODOS: avaliação de prontuários e exames laboratoriais de 30 pacientes, com um seguimento médio de 47 meses, tratados entre 1975 e 2002. RESULTADOS: em relação ao osteoma osteoide (16 pacientes), verificou-se que a deformidade e a presença de dor foram queixas principais para o diagnóstico precoce. O prognóstico foi satisfatório após a ressecção do tumor. Nos portadores de osteoblastoma (14 pacientes), a apresentação clínica foi mais agressiva, com presença de disfunção neurológica (quatro pacientes) e recidiva da lesão após ressecção cirúrgica da neoplasia (quatro pacientes). CONCLUSÕES: apesar da opção da radioterapia e embolização nos casos inoperáveis, o tratamento definitivo desses tumores foi a ressecção cirúrgica do tumor.
“…Por que isto não é possível acima dos 50, quando é nitidamente perceptível o envelhecimento da população e maiores são as possibilidades de doenças de pior evolução? (7) Uma das grandes dificuldades no estudo e na abordagem das lombalgias e lombociatalgias não é a inexistência de agentes etiológicos específicos, mas sim de outros fatores, como a aplicação de uma correta e fidedigna correlação entre os achados clínicos e os de imagem (8) . Para que isso seja factível e possível, algumas interrogações e problemas -cruciais -devem ser levantados, e, posteriormente, solucionados:…”
Section: Fundamentos Do Diagnósticounclassified
“…Essa é considerada a menor unidade de movimento do segmento lombar, composta por um par de vértebras justapostas, duas articulações sinoviais, as zigapofíseas (ou zigapofisárias), o seu correspondente complexo discoligamentar e a sua respectiva inervação. Quando ocorre um desequilíbrio mecânico, decorrente dos mais variados fatores -principalmente aqueles que afetam os postulados da 1 a Lei de Newton, tal desequilíbrio, ao prejudicar a eficiência biomecânica da unidade anatomofuncional, dá início às alterações patológicas que levam ao fenômeno doloroso (8,13,14) .…”
diretrizeS GuidelineS RESUMO O autor propõe que a atual denominação, da Diretriz da Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina (AMB/CFM), "lombalgias e lombociatalgias" seja mudada para "doenças da coluna vertebral lombar". A literatura médica assim cunhou esta síndrome dolorosa em razão de um erro histórico de metodologia, quando alguns pesquisadores da década de 60 do século passado, e mesmo alguns até hoje, alegavam que em apenas 15% dos casos seria possível se chegar ao diagnóstico causal específico. Na realidade, esse equívoco histórico sofreu um forte abalo. Um acurado exame clínico associado à tecnologia de exames complementares e uma correta correlação entre ambos permitem chegar a um diagnóstico causal específico em 90% dos pacientes. O autor salienta que interrogações simples, mas cruciais, feitas aos pacientes, são essenciais para a detecção de "sinais de alerta" nas lombalgias e lombociatalgias, e podem fazer que causas específicas venham à tona. E, assinala o autor, que a acurácia do diagnóstico final de tais doenças, causadoras dos referidos sinais [causas específicas], depende do conhecimento -pelo médico -dos valores preditivos, dos riscos relativo e absoluto, da sensibilidade e da especificidade das diversas variáveis implicadas na abordagem diagnóstica. Na leitura desta Diretriz I e das outras três subseqüentes, nas quais são nominadas as inúmeras causas da dor lombar, poderá se constatar que a denominação proposta é justificada e factível.Palavras-chave: lombalgias e lombociatalgias, causas específicas, valor preditivo.
RESUMOA hérnia de disco é uma alteração que pode acometer qualquer parte da coluna vertebral, sendo mais frequente na região lombar. A hérnia de disco surge como resultado de diversos pequenos traumas na coluna que vão, com o passar do tempo, lesando as estruturas do disco intervertebral, ou pode acontecer como consequência de um trauma severo sobre a coluna. Esse trabalho objetivou analisar nas bases de dados as técni-cas de Terapia Manual utilizadas em pacientes portadores de hérnia discal lombar. Tratou-se de uma revisão sistemática, transversal e com estratégia de análise quantitativa dos resultados, realizada no período de agosto a novembro de 2013. A busca foi realizada nas bases de dados Pubmed e Bireme (Medline, Lilacs, Pedro, Scielo) nos últimos 10 anos. Foram incluídos 12 artigos no período de 2001 a 2013 onde 66,4% (n=8) relacionaram a terapia manual eficaz, melhorando alguns parâmetros nos pacientes e 33,2% (n=4) não demonstraram resultados após alguns exercícios e alongamentos. Com este estudo pode-se concluir que o programa de terapia manual para pacientes portadores de hérnia de disco lombar proporcionou melhora no quadro álgico, na funcionalidade, na flexibilidade, no ganho de força e na mobilidade articular permitindo que os pacientes conseguissem voltar a realizar as atividades de vida diária.
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