Diretriz I: fundamentos do diagnóstico das doenças da coluna vertebral lombar

Abstract

diretrizeS GuidelineS RESUMO O autor propõe que a atual denominação, da Diretriz da Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina (AMB/CFM), "lombalgias e lombociatalgias" seja mudada para "doenças da coluna vertebral lombar". A literatura médica assim cunhou esta síndrome dolorosa em razão de um erro histórico de metodologia, quando alguns pesquisadores da década de 60 do século passado, e mesmo alguns até hoje, alegavam que em apenas 15% dos casos seria possível se chegar ao diagnóstico causal específico. Na realidade, esse equívoco histórico sofreu um forte abalo. Um acurado exame clínico associado à tecnologia de exames complementares e uma correta correlação entre ambos permitem chegar a um diagnóstico causal específico em 90% dos pacientes. O autor salienta que interrogações simples, mas cruciais, feitas aos pacientes, são essenciais para a detecção de "sinais de alerta" nas lombalgias e lombociatalgias, e podem fazer que causas específicas venham à tona. E, assinala o autor, que a acurácia do diagnóstico final de tais doenças, causadoras dos referidos sinais [causas específicas], depende do conhecimento -pelo médico -dos valores preditivos, dos riscos relativo e absoluto, da sensibilidade e da especificidade das diversas variáveis implicadas na abordagem diagnóstica. Na leitura desta Diretriz I e das outras três subseqüentes, nas quais são nominadas as inúmeras causas da dor lombar, poderá se constatar que a denominação proposta é justificada e factível.Palavras-chave: lombalgias e lombociatalgias, causas específicas, valor preditivo.

A eficácia do bloqueio radicular foraminal no alívio da dor ciática pela hérnia discal lombar: um estudo prospectivo, controlado, randomizado e duplo-cego

“…Os pilares da investigação diagnóstica da dor lombar como um todo continuam sendo a história clínica e o exame físico, sendo as técnicas de imagem e outros exames apenas complementares ao diagnóstico 4,5,20 . Portanto, a indicação de exames de imagem deve estar baseada em um meticuloso exame clínico, tendo como objetivo apenas de adicionar informações não detectadas pelo exame físico e coleta de anamnese 21 .…”

“…Outro sinal altamente específico de hérnia de disco é o sinal de Lasègue que quando positivo tem a alta especificidade de 0,4, porém com baixa sensibilidade. Tal sinal pode ser obtido mediante a elevação do membro inferior com o joelho estendido e o paciente em decúbito dorsal, sendo o principal teste realizado no exame físico tanto para diagnóstico quanto para avaliação da progressão 20 Outro elemento do exame físico que pode ser utilizado é o Sinal X, que consiste na conjugação da manobra de Valsalva com a flexão da coluna lombar antes a sua execução.…”

O Efeito Da Aplicabilidade Da Estabilização Segmentar Na Lombociatalgia: Revisão De Literatura

“…A dor na região lombar ou lombalgia é caracterizada como um desconforto no final da coluna vertebral, nas vertebras lombares, Cecin (2008) acrescenta que alteração do equilíbrio mecânico, como fraturas traumáticas, espondilolistese, escolioses, fibromialgia, podendo frequentemente causar morbidades e incapacidades. A lombalgia é classificada como aguda quando os sintomas persistem por um período menor que seis semanas, subaguda, quando dura de 6 a 12 semanas, e crônica com duração acima de 12 semanas (PEREIRA ET AL., 2023)…”

Prevalência de dor lombar em idosos da cidade de Macapá-Amapá

“…Além disso, os idosos mencionaram ter pelo menos uma patologia, como: Artrose (14,4%), Hipertensão Arterial Sistêmica (56,1%), Diabetes Mellitus (6,4%) e Artrite Reumatoide (10,5%). Para Cecin66 dentre as patologias citadas à artrose está entre a mais comum capaz de desencadear a dor lombar. Todavia, estudos sobre essa temática são escassos, em especial quando se trata do cenário dos idosos brasileiros.Quanto ao nível emocional dos participantes foi observada associação com dor e incapacidade funcional.…”

“…Os idosos apresentam nível emocional moderado (60,7%) e bastante comprometido (26,2%). Em face deste possível fator de desencadeamento dos sintomas, Cecin66 afirma que, além de piorar os sintomas de outras causas orgânicas já existentes, os distúrbios emocionais podem levar à dor lombar. Caraviello et al50 afirma que a depressão e a ansiedade são encontradas com grande frequência associadas à dor lombar, causando prolongamento do quadro doloroso e gerando com isso incapacidade, angústia e insatisfação, tanto no trabalho como na vida social, pois, quando o indivíduo tem dificuldade para lidar com sentimentos negativos, o corpo pode expressar esse conflito por meio da dor.…”