“…Apesar de ser um marco na história da promoção da saúde, uma vez que apresentou a saúde como resultante de outros espectros para além do assistencialismo médico vigente, também à época o Informe Lalonde sofreu duras críticas sob a argumentação de que seus pressupostos apontavam para uma responsabilização excessiva do sujeito sobre sua condição de saúde-doença, focando-se prioritariamente em um modelo comportamentalista individual com enfoque behaviorista, associando-se suas ações à educação para a saúde. (BUSS, 2003, RABELO, 2010, MAEYAMA et al, 2015, FONSECA 2016 Independente das diferentes perspectivas filosóficas, teóricas e políticas envolvidas, surgem dificuldades na operacionalização dos projetos em promoção da saúde. Essas dificuldades aparecem como inconsistências, contradições e pontos obscuros e, na maioria das vezes, não se distinguem claramente das estratégias de promoção das práticas preventivas tradicionais (CZERESNIA, 2003, p. 40).…”