Projeto SciTechGirls: desenvolvimento de aplicativos e participação em competições de programação científicas e tecnológicas

Abstract

Este artigo apresenta o projeto SciTechGirls, do Instituto de Computação da Universidade Federal do Amazonas (IComp/UFAM), com ações voltadas para o envolvimento de alunas dos cursos de graduação em Computação, no desenvolvimento de aplicativos computacionais e na participação em competições de programação científicas e tecnológicas, como forma de incentivá-las a aprofundar suas habilidades de programação e, assim, também desmistificar o falso mantra dito por muitos da área de que meninas não programam ou não gostam de programar. Neste trabalho são apresentados casos de sucesso no envolvimento de alunas universitárias em competições de programação, bem como apresentados alguns dos aplicativos de temática feminina desenvolvidos.

Competições de programação para meninas do ensino médio: Afinal, era apenas uma questão de propósito!

“…Em [Silva et al 2018] os autores mencionam o envio de uma equipe de alunas para participação na maratona da Sociedade Brasileira de Computação (SBC) como uma das estratégias para a permanência e oêxito de mulheres em cursos superiores daárea de TI. O trabalho em [de Freitas et al 2016] apresenta uma lista com os resultados das participações de meninas em competições, dentre elas, a maratona da SBC e a Olimpíada Brasileira de Informática (OBI). Em ambos os trabalhos, o recorte do público atendido contempla apenas alunas de nível superior.…”

Uma Iniciativa para Aumentar a Participação Feminina nas Competições de Programação: um Relato de Experiência

“…No entanto, há diversas iniciativas com o propósito de mudar esse cenário. Essas iniciativas têm como objetivos: (1) aumentar a participação feminina em competições de programação [Freitas et al 2016b, Pessoa et al 2017a, Bastos et al 2017 ; (2) atrair meninas para os cursos de computação [Molnar et al 2021, Maciel andBim 2016]; e (3) evitar a evasão de meninas iniciantes em programação [Franzoia et al 2019].…”

“…Vários projetos apresentam resultados promissores com a realização de atividades para competições de programação, não somente com o aumento da participação feminina [Freitas et al 2016a, Pessoa et al 2017b, mas também com o aumento da participação geral nas competições [Piekarski et al 2015]. Por exemplo, o trabalho de [Freitas et al 2016b] teve como objetivo incentivar as estudantes a aumentar suas habilidades de programação. Os autores propuseram como metodologia o desenvolvimento de aplicativos móveis e a participação feminina em competições de programação.…”

Panorama da Participação Feminina em Competições de Programação Promovida por Instituição de Ensino Superior da Região Norte

“…Esta realidade se repete no Brasil, inclusive na Região Norte, mas existem várias iniciativas na tentativa de minimizar esta diferença [Freitas et al, 2016] [Lauschner et al, 2016]. Neste contexto, a Faculdade Fucapi 1 , uma universidade privada de Manaus -AM, a partir de 2012, começou a desenvolver ações acadêmicas que, de forma indireta, incentivaram a participação de meninas em competições.…”