2007
DOI: 10.1590/s0047-20852007000300009
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Programa de tratamento assertivo na comunidade (PACT) e gerenciamento de casos (case management): revisão de 20 anos da literatura

Abstract: Palavras-chaveCase management, desinstitucionalização, serviços comunitários em saúde mental. resumo objetivo: Realizar uma revisão de estudos sobre programa de tratamento assertivo na comunidade (PACT) e case management para verificar se os resultados demonstram desfechos mais favoráveis quando tais modelos são implementados na rede comunitária de assistência para portadores de doença mental grave e persistente. métodos: A coleta de artigos -publicados entre 1985 e 2005 -foi realizada em duas etapas: a primei… Show more

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“…The international literature points to a professional, not necessarily with higher education, who is a case manager and follows the patient in the community (family, work, study, treatment), facilitating their connections with and inclusion into the treatment system of the primary care network and/or the CAPS (Bandeira et al, 2 1998; Machado et al, 5 2007).…”
Section: Final Considerationsmentioning
confidence: 99%
“…The international literature points to a professional, not necessarily with higher education, who is a case manager and follows the patient in the community (family, work, study, treatment), facilitating their connections with and inclusion into the treatment system of the primary care network and/or the CAPS (Bandeira et al, 2 1998; Machado et al, 5 2007).…”
Section: Final Considerationsmentioning
confidence: 99%
“…A grande maioria dos estudos (Coelho & Murta, 2007;Elias, Marturano, & Motta-Oliveira, 2012;Gonçalves & Murta, 2008;Lambertucci & Carvalho, 2008;Salvo, Mazzarotto, & Lörh, 2005;Vettorazzi et al, 2005) valoriza a avaliação do desempenho com instrumentos pré e pós intervenção, não apontando as mudanças dos participantes ao longo da intervenção, o que acredita-se ser de grande importância (Tourinho et al, 2007;Wampold, Goodheart, & Levant, 2007). São encontrados ainda estudos que apresentam modelos de intervenção mas sem avaliar a efetividade (Comodo, A. Del Prette, Del Prette, & Manólio, 2011), ou na forma de estudo de caso, que ainda que traga informações relevantes, tem limitações metodológicas (Branco & Ferreira, 2006); estudos de revisão ou não especificam claramente quais intervenções são com crianças (Machado, Dahl, Carvalho, & Cavalcanti, 2007) ou então afirmam que intervenções apenas com as crianças com problemas de comportamento são escassas na literatura PSI, havendo sobretudo estudos combinados com pais, professores e crianças (Bolsoni-Silva, Villas Boas, Leme, & Silveira, 2010). No caso do presente texto, pretende-se descrever resultados de um procedimento de intervenção que ateste sua efetividade para tratar problemas de comportamento a partir do ensino de habilidades sociais infantis, de forma a tratar problemas presentes e prevenir dificuldades futuras (Weisz, Sandler, Durlak, & Anton, 2005), sendo a tônica atual da psicologia preventiva, em que tratamento e prevenção fazem parte simultaneamente do modelo (Oliveira, 2012).…”
Section: Introductionunclassified
“…Existem poucas menções em trabalhos internacionais sobre o tema que abordem profissionais que exerçam funções semelhantes ao Profissional de Referência. Machado et al (2007) O PTAC direciona-se para pacientes com doença mental crônica e grave que possuem história de internações repetidas, má qualidade de vida e dificuldade em se manterem estáveis a comunidade. Os autores descrevem os princípios do PTAC: oferecer ações de apoio, reabilitação e tratamento; praticar a atenção assertiva, mantendo a continuidade do tratamento; assumir total responsabilidade pelos clientes; ter baixa taxa clienteterapeuta (cerca de 10:1); oferecer ampla gama de serviços/cuidados de modo flexível e individualizar as estratégias terapêuticas segundo as necessidades do paciente; atuar próximo aos pacientes; estar disponível 24 horas por dia; e oferecer assistência contínua sem limite de duração.…”
Section: Equipes E Profissionais De Referênciaunclassified
“…A quantidade de pacientes de referência entre as entrevistadas variou à época das entrevistas entre dezenove e trinta e dois, sendo que uma das entrevistadas diz ter chegado a quarenta em determinado período e ainda ter visto outros profissionais chegarem a cinquenta pacientes de referência, mesmo as enfermeiras tendo a possibilidade de redução deste número devido a suas demandas de núcleo junto a equipe de enfermagem. Neste ponto o único parâmetro para comparação com o trabalho do PR encontrado é realizado pelo Case Manager(MACHADO et al, 2007), em que é colocado um limite claro do máximo de dez pacientes que cada trabalhador pode acompanhar, de forma a não prejudicar a qualidade do trabalho e a consecução de seus objetivos. O mesmo artigo menciona pesquisas que apontam que acima de doze pacientes já há perdas significativas na qualidade do trabalho do Case Manager.Nas entrevistas surge a diferença de funcionamento entre algumas unidades quanto a parceria realizada pela equipe de formação universitária e a equipe técnica de enfermagem na função de referenciamento dos pacientes.…”
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