Professor e sistema socioeducativo : conquistas, desafios e perspectivas para a promoção do desenvolvimento do adolescente

Abstract

As palavras expostas demonstram o sentimento de gratidão que reconheço pelas pessoas que estiveram comigo durante meus 49 anos de vida:A Deus por sempre estar presente em meus caminhos com ações que me fortaleceram a alma e o corpo; e por ter me oportunizado mais tempo de vida e saúde aqui na Terra.Aos meus pais, Nilceu e Rosa, pela educação desde pequena,quando, mesmo em momentos de dificuldades, me mantiveram na escola.Ao meu filho, Vinicius Nattan, razão de meus sorrisos, por sua amizade sempre, além de suas incansáveis e intermináveis conversas noturnas e sua ajuda nas teclas do computador.A todos os meus irmãos e familiares que compreenderam minhas ausências nas reuniões e nas confraternizações nestes dois anos de estudo e pesquisa. À Profa. Dra. Maria Claudia, pela partilha de conhecimento e disponibilidade nas orientações em grupo e individuais, que fizeram possíveis várias das páginas aqui desenvolvidas. À Profa. Dra. Fabrícia Borges, pela leitura e confiança no meu trabalho, fazendo possível a realização de um sonho.A Capes, pela concessão da bolsa de estudos durante o percurso do Mestrado. À Claudia, da Secretaria do PGPDS/UnB, funcionária exemplar, pela gentileza da compreensão nos atendimentos administrativos.À Maria e à Bruna, por estarem sempre à disposição na Secretaria do PGPDS/UnB para tirar dúvidas e instalar equipamentos para uso em sala de aula.Ao GAIA (Grupo de Ação e Investigação das Adolescências), em nome da coordenadora Maria Claudia e seus integrantes -Dayane, Kelita, Carol, Ana Claudia, Jaqueline, Claudio, Raíssa, Aedra, Daniela, Ismênia, Theresa e Darlene -, pelas horas de estudos e debates para aprendizagem para o trabalho acadêmico. vi À Profa. Dra. Elida Campos, do Instituto de Biologia, pelas aulas de Redação Científica, que apontaram o caminho a ser seguido de forma ética e eficiente para que este trabalho fosse possível.Ao PGPDS/UnB, por disponibilizar editais para que a pesquisa fosse possível, além da apresentação em congressos.Aos docentes do PGPDS/UnB, por fazerem jus à área de concentração do programa de Desenvolvimento Humano e Educação e por permitirem aos discentes avanços teóricos, metodológicos, pessoais e interpessoais experimentados neste processo. À Mercedes, em nome da FUNDAC/BA, por sua representatividade no estado da Bahia e por fazer possível o trabalho na socioeducação com qualidade.Aos professores da socioeducação do estado da Bahia, por fazerem a diferença no trabalho educativo: meus parabéns. À Profa. Dra. Márcia Reis, pela sua função de professora, educadora, mediadora e amiga de todas as horas. Você representa muitas docentes com relações mediadas, meus agradecimentos.

Casos de ensino: Percepções sobre a docência em uma unidade socioeducativa

“…De acordo com Silva (2017), estar privado de liberdade não impede que o adolescente desenvolva seu processo criativo e que o viés do ensino-aprendizagem seja de qualidade e que alguns paradigmas sejam quebrados, tais como a crença que não há espaço para o ato de criar durante a privação de liberdade. Ainda, de acordo com o autor supramencionado, a educação é mobilizadora de recursos humanizantes, em que o cuidado de si, se faz presente em toda a ação socioeducativa.…”

“No início tive uma sensação de medo”: o exercício da docência em um ambiente socioeducativo – trajetórias de vida-formação-docência

“…A pesquisa também traz a cena, Freire (2007, 1999 e 1997), apoiando-se nos pressupostos da educação como prática da liberdade, também reconhecida como um ato político de conscientização e humanização. E para discorrer sobre a docência em ambientes de aprisionamento, nos apoiamos em Onofre (2013), Silva (2017).…”

“…Então por isso é feito uma diagnóstica com aluno, paraSilva (2010) nos ensina que os papéis de grupos e pessoas que desenvolvem práticas educativas em espaços de privação de liberdade não são definidos previamente. Diferentes perspectivas adotadas por estes sujeitos orientam sua atuação nesse espaço e dão forma e conteúdo ao papel por eles desempenhado, e precisam ser bastante debatidas.EDe acordo comSilva (2017), estar privado de liberdade não impede que o adolescente/jovem desenvolva seu processo criativo e que o viés do ensino-aprendizagem seja de qualidade e que alguns paradigmas sejam quebrados, tais como a crença que não há espaço para o ato de criar durante a privação de liberdade. Assim, torna-se fundamental aos educadores, uma reflexão sobre as possibilidades de desenvolvimento cognitivo a partir da…”