2008
DOI: 10.1590/s0100-67622008000100016
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Produção de serapilheira como bioindicador de recuperação em plantio adensado de revegetação

Abstract: RESUMO -A análise do padrão de deposição de serapilheira foi empregada como bioindicador para comparar diferentes estádios de regeneração de floresta secundária, capoeira e pasto e um modelo de plantio adensado de revegetação. LITTER DEPOSITION AS BIOINDICATOR OF RESTORATION IN A DENSE REVEGETATION SYSTEM

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“…As diferenças nos aportes de serapilheira podem ser resultado das características genéticas das espécies, quanto à deciduidade (Vogt et al, 1986); influências ambientais (temperatura e precipitação) como indicado por Santos & Válio (2002) e pelo ritmo de crescimento das plantas, que por sua vez receberia influências de fatores como densidade, composição de espécies e competição por água e nutrientes (Machado et al, 2008). A ausência de resposta direta da produção de serapilheira em função do espaçamento de plantio é decorrente de muitas das espécies florestais nativas em povoamentos mistos não responderem quanto ao crescimento em função do espaçamento.…”
Section: Resultsunclassified
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“…As diferenças nos aportes de serapilheira podem ser resultado das características genéticas das espécies, quanto à deciduidade (Vogt et al, 1986); influências ambientais (temperatura e precipitação) como indicado por Santos & Válio (2002) e pelo ritmo de crescimento das plantas, que por sua vez receberia influências de fatores como densidade, composição de espécies e competição por água e nutrientes (Machado et al, 2008). A ausência de resposta direta da produção de serapilheira em função do espaçamento de plantio é decorrente de muitas das espécies florestais nativas em povoamentos mistos não responderem quanto ao crescimento em função do espaçamento.…”
Section: Resultsunclassified
“…Esses valores foram um pouco superiores aos observados nesse estudo, o que provavelmente pode ser atribuído ao maior tempo de estabelecimento e as condições climáticas da região de Poço das Antas, que possui época seca bem definida, nos meses de junho a agosto (Araújo et al, 2006;INMET, 2012). Ainda Machado et al (2008), em Conceição de Macabú, RJ, numa área revegetada também com sete anos, em espaçamento 1 x 1 m, encontraram valores entre 8,98 Mg ha -1 ano -1 (no terço médio da encosta) e de 5,8 Mg ha -1 ano -1 (respectivamente no terço superior e inferior). Esses valores são numericamente um pouco superiores aos observados nesse estudo, o que também pode ser decorrente a idade (sete anos) e a estação seca bem definida na região onde o município, Conceição de Macabú, está localizado (INMET, 2012).…”
Section: Fatorunclassified
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“…A deposição de serapilheira nos espaçamen-tos 1 x 1 m e 2 x 2 m é a que mais se aproxima da observada por outros autores para áreas de florestas secundárias de baixada ou plantios em níveis mais avançados de sucessão (BARBOSA e FARIA, 2006;FERNANDES et al 2006;MACHADO et al, 2008), pois, além de possuírem um aporte elevado, apresentam uma distribuição entre as frações mais semelhante à de áreas em estágios mais avançados de sucessão (Figura 2). Com isso, os dados sugerem que esses espaçamentos possam ser os mais adequados para restabelecer a produção de serapilheira em plantios de recomposição florestal, no entanto, os dados de apenas um ano de análise da deposição de serapilheira não permitem afirmar essa tendência, considerando que além da interferência das variações climáticas entre os anos, o povoamento estudado encontra-se em evolução.…”
Section: Resultsunclassified
“…Em ecossistemas florestais tropicais conservados ocorre uma produção contínua de serapilheira no decorrer do ano (Werneck et al, 2001), cuja quantidade total produzida nas diferentes épocas depende do tipo e da composição da vegetação estudada (Schumacher et al, 2011), das características bióticas e abióticas das áreas e do grau de perturbação e conectividade das áreas (Figueiredo Filho et al, 2003;Vidal et al, 2007, Machado et al, 2008. Com base nisto, o aporte de serapilheira em áreas submetidas a distúrbios pode ser empregado como indicador visando avaliar o processo de recuperação da vegetação (Martins & Rodrigues, 1999).…”
Section: Introductionunclassified