2005
DOI: 10.1590/s1516-35982005000400038
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Produção de proteína microbiana, concentração plasmática de uréia e excreções de uréia em novilhos alimentados com diferentes níveis de uréia ou casca de algodão

Abstract: Com o objetivo de avaliar os efeitos dos níveis de uréia ou casca de algodão sobre a produção de proteína microbiana, estimada por meio dos derivados de purinas na urina, a concentração de uréia plasmática (NUP) e as excreções de uréia em novilhos, foram realizados dois experimentos. No primeiro, 24 novilhos mestiços castrados, com peso vivo médio inicial de 300 kg, foram alocados em delineamento inteiramente casualizado, nos quatro tratamentos: 0; 0,65; 1,30 e 1,95% de uréia na base da MS total, em substituiç… Show more

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“…De forma geral, as concentrações de N-ureico no plasma observadas neste trabalho estão de acordo com os descritos por Moraes et al (2008), que, em pesquisa com novilhas alimentadas com cana-de-açúcar tratada ou não com 1% de óxido de cálcio, relataram valores de 20,5 e 28,3, respectivamente. As concentrações de N-ureico plasmático obtidas neste estudo também se aproximam das observadas por Magalhães et al (2005), que avaliaram doses de ureia de 0; 0,65; 1,30; e 1,95% na dieta de novilhos leiteiros e verificaram valores entre 12,8 e 18,5 mg/dL. O teor de N-ureico no plasma tem sido utilizado para obtenção de informações adicionais sobre nutrição proteica de ruminantes, por meio da resposta metabólica à determinada dieta.…”
Section: Resultsunclassified
“…De forma geral, as concentrações de N-ureico no plasma observadas neste trabalho estão de acordo com os descritos por Moraes et al (2008), que, em pesquisa com novilhas alimentadas com cana-de-açúcar tratada ou não com 1% de óxido de cálcio, relataram valores de 20,5 e 28,3, respectivamente. As concentrações de N-ureico plasmático obtidas neste estudo também se aproximam das observadas por Magalhães et al (2005), que avaliaram doses de ureia de 0; 0,65; 1,30; e 1,95% na dieta de novilhos leiteiros e verificaram valores entre 12,8 e 18,5 mg/dL. O teor de N-ureico no plasma tem sido utilizado para obtenção de informações adicionais sobre nutrição proteica de ruminantes, por meio da resposta metabólica à determinada dieta.…”
Section: Resultsunclassified
“…Entretanto, a fração proteica dos suplementos deve merecer atenção especial, uma vez que seu custo relativo é um dos mais elevados. Dessa forma, a substituição parcial ou total de fontes de proteína verdadeira pelo nitrogênio não-proteico (NNP), frequentemente na forma de ureia, tem sido foco de pesquisas (Acedo et al, 2007;Magalhães et al, 2005;Paixão et al, 2006), pois possui menor custo por unidade de equivalente proteico.…”
Section: Introductionunclassified
“…Segundo Salman et al (1997), seu uso pelos ruminantes é limitado, em virtude de sua baixa palatabilidade, sua segregação quando misturada com farelos e sua toxicidade em doses mais elevadas. Embora a inclusão de ureia em concentrados não cause decréscimo na produtividade dos animais em confinamento (Magalhães et al, 2005;Paixão et al, 2006), são necessários mais estudos que evidenciem qual o nível máximo de inclusão de ureia nos suplementos proteico-energéticos que não afetaria o desempenho de bovinos em pastejo. Segundo Sales et al (2008), quando almejados ganhos entre 500 e 600 g/dia, pode-se ofertar suplementos proteico-energéticos contendo apenas milho, ureia e mistura mineral.…”
Section: Introductionunclassified
“…Salienta ainda que, quando os níveis de proteína na ração são elevados, principalmente se sua origem é NNP, pode ocorrer redução na palatabilidade e, conseqüentemente, no consumo, podendo ocasionar ainda, em caso de excesso de amônia no rúmen, altas perdas de nitrogênio urinário. Magalhães et al (2005), trabalhando com níveis crescentes de uréia (0,00; 0,65; 1,30 e 1,65% da MS total) para novilhos em confinamento, não encontraram diferenças nos ganhos de peso, que foram, respectivamente, de 1,21; 1,25; 1,28 e 1,08 kg/novilho/dia. O consumo é um dos principais fatores que deteminaram o desempenho animal e, segundo Mertens (1994), 60 a 90% das variações de desempenho são atribuídas às oscilações no consumo, enquanto apenas 10 a 40% são relacionadas à digestibilidade dos componentes nutritivos.…”
unclassified