1992
DOI: 10.1590/s0102-311x1992000400004
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Processo saúde/doença e complexidade em epidemiologia

Abstract: Disease Process and Complexity in Epidemiology.Cad. Saúde Públ., Rio de Janeiro, 8 (4): 379-390, oct/dec, 1992 INTRODUÇÃOAs considerações aqui apresentadas procedem de um duplo ponto de vista "construtivista". O primeiro, interno, considera a dita ''crise de identidade" da Epidemiologia (Almeida-Filho, 1990) como um "efeito" do processo em que a multiplicação de modelos de análise do "fenô-meno" complexo da saúde em populações diferencia o próprio campo global e tradicional da Epidemiologia -tido, até então, … Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1
1
1
1

Citation Types

0
5
0
10

Year Published

1994
1994
2022
2022

Publication Types

Select...
8

Relationship

0
8

Authors

Journals

citations
Cited by 18 publications
(15 citation statements)
references
References 8 publications
0
5
0
10
Order By: Relevance
“…Assim, o complexo seria a marca de "aquilo que está junto", como é o caso dos organismos vivos, dos grupos, das populações e do ambiente 36 . Fortalecer a discussão do modelo teórico da relação Saúde, Ambiente e Sustentabilidade, instrumentalizar sua operacionalização, via vigilância em saúde ambiental, foi um desafio assumido pelo Brasil durante a última década, particularmente pela Fundação Oswaldo Cruz.…”
Section: Desafios Da Vsa No Brasil -Uma Epidemiologia Situadaunclassified
“…Assim, o complexo seria a marca de "aquilo que está junto", como é o caso dos organismos vivos, dos grupos, das populações e do ambiente 36 . Fortalecer a discussão do modelo teórico da relação Saúde, Ambiente e Sustentabilidade, instrumentalizar sua operacionalização, via vigilância em saúde ambiental, foi um desafio assumido pelo Brasil durante a última década, particularmente pela Fundação Oswaldo Cruz.…”
Section: Desafios Da Vsa No Brasil -Uma Epidemiologia Situadaunclassified
“…Castellanos (1990) e Almeida-Filho (1990), independentes, mas simultaneamente, sistematizaram propostas equivalentes e complementares de uso dessas novas abordagens paradigmáticas para a construção metodológica do objeto da pesquisa epidemiológica. Tais propostas vêm sendo ampliadas e difundidas com o objetivo de fomentar uma produção científica concreta, visando a efetivamente alimentar um possível paradigma novo (SCHRAMM; CASTIEL, 1992;CASTIEL, 1994;KOOPMAN, 1996;SUSSER;SUSSER, 1996a;PHILIPPE, 1998;BREILH, 2004;ALMEIDA-FILHO, 2000. Para avaliar as possibilidades de uso de modelos complexos para análises de risco em Epidemiologia, precisamos antes rever brevemente alguns princípios do que se tem denominado de teoria da complexidade.…”
Section: Aberturas Paradigmáticasunclassified
“…Muitos sentem a necessidade de percepção, registro e análise dos elementos não mensuráveis ou qualitativos da saúde (Trostle 75 , 1986; Baum 76 , 1995). Pela dinâmica do conhecimento e no prenúncio de uma nova era e não por simples modismo, tópicos como estudos ecológicos (Morgenstern 77 , 1995), quase-experimentos (Behi e Nolan 78 , 1996), caos (Philippe 79 , 1992), transdisciplinaridade (Almeida-Filho 80 , 1997), lógica fuzzy (Corson 81 , 1996), fractais (Anderson e col. 82 , 1997), complexidade (Schramm e Castiel 83 , 1992; Marques 84 , 1995; Castiel 85 , 1996), estatística Bayesiana (Etzioni e Kadane 86 , 1995), modelos em múltiplos níveis (Von Korf e col. 87 , 1992; Fucks e Victora 88 , 1997), redes neurais (Hammad e col. 89 , 1996) etc. começam a ter cada vez mais usuários e adeptos na comunidade epidemiológica.…”
Section: Causa Versus Prevenção: Algumas Conclusõesunclassified