“…Não obstante a produção científica sobre privatizações já ser relativamente extensa (Sanchis, 1996;Matos Filho & Oliveira, 1996;Pereira, 1997;Silanes & La Porta, 1999;Saurin, Mussi & Cordioli, 2000;Almeida, 2001;Rocha & Ferreira, 2001;Oliva, 2002;Janoschka, 2002;Pombo & Ramirez-Gomez, 2003;Anuatti-Neto,Barossi-Filho, Carvalho& Macedo, 2005;Díaz, 2005), não há uma definição absolutamente consensual do que consiste uma privatização. Assim, é possível encontrar inúmeras definições na literatura especializada, talvez porque, na prática, privatização abrange uma gama variada de fenômenos.Neste estudo consideramos a definição mais ampla de privatização como um processo de transformar uma empresa estatal em privada (Pereira, 1997), e fundamenta-se escola neoclássica utilizando-se por base teórica teoria dos direitos de propriedade, complementada por vezes pela teoria da agência, face ao alcance da eficácia empresarial (Serva, 2003).…”