Principais erros encontrados em radiografias descartadas na clínica escola de uma instituição de ensino superior

Abstract

A existência de falhas, sejam elas provocadas durante a exposição ou no processamento radiográfico, resulta em imagens inadequadas que podem interferir no diagnóstico e no tratamento do paciente. O objetivo do presente estudo é fornecer informações sobre os principais tipos de erros cometidos pelos acadêmicos do curso de odontologia e as eventuais causas desses erros em radiografias periapicais. É um estudo do tipo transversal, observacional, com abordagem indutiva e procedimento comparativo, estatístico e descritivo. A coleta de dados foi realizada a partir da análise das radiografias descartadas pelos estudantes por erros radiográficas que inviabilizaram a sua utilização. Os erros foram categorizados em erros de técnica radiográfica e erros de processamento radiográfico. No total foram coletadas 114 radiografias as quais faram analizadas por 3 cirurgiões-dentistas. Os erros de técnica radiográfica foram os mais encontrados, correspondendo a 81,58% da amostra total. Já os erros no processamento radiográficos foram de 18,42%. Dentre esses, o enquadramento com cortes de dentes foi o erro mais encontrado (35,9%), seguido pela subexposição (21,05%), superexposição (14,04%) e erro na angulagem vertical (9,65%). Em menores percentuais foram encontradas radiografias parcialmente reveladas (6,14%), radiografias manchadas (5,26%), películas amareladas (5,26%), aparecimento de meia lua (1,35%) e riscadas (1,35%). Pode-se concluir que as principais causas desses erros o posicionamento inadequado do paciente e do aparelho de raios X, radiografias que passaram pouco ou muito tempo em contato com as soluções reveladoras, manuseio inadequado da película após a revelação, armazenamento inapropriado, além de soluções com tempo de uso prolongado indicando esgotamento químico.

Avaliação da filtração da luz em câmaras escuras portáteis e sua influência no velamento dos filmes radiográficos

“…A radiografia é um exame complementar muito utilizado no diagnóstico e planejamento em odontologia (Moreira, Arruda, & Larentis, 2017;Lima et al, 2021) contudo as imagens são observadas após exposição aos raios X, assim como um processamento químico adequado (Januário, Carvalho, & Larentis, 2020), sendo as câmaras escuras portáteis essenciais na rotina clínica do cirurgião dentista. Uma radiografia de qualidade requer conhecimento e controle do processamento (Gasparini et al, 2005), visto que densidade, contraste, velamento e nitidez influenciam diretamente na imagem (Casanova 2002;Watanabe & Arita, 2013).…”