“…Uma importante ferramenta nessa realidade é o controle biológico, que pode ser utilizado em conjunto com outros métodos, visando diminuir as populações de moscas-das-frutas. Nesse foco, até o momento, no Rio Grande do Sul foram registradas oito espécies nativas de himenópteros parasitoides, distribuídos em quatro famílias: Diapriidae, com apenas um representante, Trichopria anastrephae Lima 1940; Pteromalidae, com Pachycrepoideus vindemmiae (Rondani, 1875); Figitidae, com duas espécies, Odontosema albinerve Kieffer, 1909 e Aganaspis pelleranoi (Brèthes, 1924); e Braconidae, com mais representantes -Opius bellus Gahan, 1930, Doryctobracon areolatus (Szépligeti, 1911, Doryctobracon brasiliensis (Szépligeti, 1911) e Utetes anastrephae (Viereck, 1913) (SALLES, 1996;CRUZ et al, 2011;NUNES et al, 2012;PEREIRA-RÊGO et al, 2013). Apesar de essas espécies ocorrerem naturalmente no estado, é comum os índices de parasitismo registrados serem baixos, raramente superando os 10%.…”