2016
DOI: 10.12957/soletras.2016.22491
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Primeira pessoa do plural com referência genérica e a polidez linguística

Abstract: Resumo: A indeterminação do sujeito se configura como uma estratégia de polidez ao impedir, atenuar ou reparar eventuais ameaças à face do locutor ou interlocutor durante a interação; o falante, por meio da indeterminação do referente de primeira pessoa do plural, demonstra sua proximidade/distância do conteúdo proposicional (BROWN; LEVINSON, 1987). Analisamos a variação na primeira pessoa do plural como estratégia de indeterminação do sujeito a fim de verificar se os contextos pragmáticos (distância social, p… Show more

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“…Pesquisas sociolinguísticas (cf. LOPES, 2003;2004;OMENA, 2003;MENDONÇA, 2016) têm demonstrado o uso cada vez maior da forma a gente, independentemente do nível de escolarização, uma vez que é uma variante que não sofre estigma, levando falantes de todos os status sociais a fazer maior uso dessa forma linguística. Contudo, isso é aplicado apenas ao pronome na função de sujeito.…”
Section: Resultados E Discussõesunclassified
“…Pesquisas sociolinguísticas (cf. LOPES, 2003;2004;OMENA, 2003;MENDONÇA, 2016) têm demonstrado o uso cada vez maior da forma a gente, independentemente do nível de escolarização, uma vez que é uma variante que não sofre estigma, levando falantes de todos os status sociais a fazer maior uso dessa forma linguística. Contudo, isso é aplicado apenas ao pronome na função de sujeito.…”
Section: Resultados E Discussõesunclassified
“…Procedimentos de coleta de dados com ênfase nos efeitos pragmáti cos e sociolinguísti cos para captar os efeitos de polidez permiti ram evidenciar que há diferenças em relação ao uso do futuro do pretérito como função de polidez quanto à distância social e ao sexo/gênero. A variação entre nós e a gente, já estudada do ponto de vista sociolinguísti co, pode ser verifi cada também por meio dos estudos pragmáti cosFREITAG, 2016;MENDONÇA;FREITAG, 2016), considerando a infl uência de contextos mais polidos e contextos menos polidos na frequência de uso das formas nós e a gente.…”
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