This study proposes a comparative analysis of the use of ten volatility models to calculate the Value-at-Risk (VaR) Grandes desastres financeiros ocorrem, geralmente, pela falta de monitoramento adequado das operações financeiras. Em cenários assim, a gestão de risco ganha força nas instituições financeiras e o estabelecimento de mecanismos de proteção e gestão se torna não só uma importante arma contra as oscilações dos preços dos ativos investidos, mas também ferramenta de análise de investimento. Por conseguinte, o emprego de técnicas que avaliem e mensurem todas as fontes de risco de uma carteira de investimentos possibilita ao gestor manter maior controle sobre onde investir seus recursos, diante de um risco previamente desejado. O bom gestor de risco não é aquele que elimina todo o risco, mas aquele que possui recursos para gerenciá-lo de forma racional e eficiente.O grupo J. P. Morgan deu o start inicial no desenvolvimento de ferramentas de gestão de risco. Em 1994 lançou o modelo Riskmetrics para mensuração do risco de mercado de um investimento. Best (1998) conceitua o risco de mercado como o risco de perda resultante de uma variação do valor dos bens transacionáveis. Conforme exposto por Dowd (1998), o Riskmetrics teve origem por iniciativa do ex-presidente do conselho de administração do J. P. Morgan, Dennis Weatherstone, que pediu aos seus funcionários a elaboração um relatório diário contendo um valor referente à exposição sofrida pelo banco ao risco de mercado em todas suas aplicações. Esse relatório deveria ser entregue todos os dias pontualmente às 16 horas e 15 minutos, após o fechamento do mercado. O valor de risco de mercado pedido por Weatherstone passou a ser chamado, a partir de então, de Value-at-Risk (VaR).