Prevenção da autolesão não suicida: construção e validação de material educativo

Abstract

Resumo Objetivo: elaborar e validar um material educativo para fortalecer a assistência em saúde aos adolescentes sobre a autolesão não suicida. Método: pesquisa metodológica delineada em três etapas: (1) construção do material a partir de estudo misto sobre necessidades ligadas à temática por meio das redes sociais e uma revisão guarda-chuva sobre a assistência relacionada à autolesão não suicida; (2) validação com 10 especialistas em saúde mental e/ou violência autoprovocada selecionados pela Plataforma Lattes; (3) avaliação pelo público-alvo, sendo convidados profissionais de saúde, sem restrição de formação. A coleta dos dados de validação e avaliação foi realizada por um questionário sociodemográfico e o Suitability Assessment of Materials for evaluation of health-related information for adults. Foi empregada a estatística descritiva, índice de validade de conteúdo e o teste AC1 de Gwet. Resultados: o material obteve boa aceitação geral e confiabilidade na validação pelos especialistas (AC1=0,633; p=0,0000) e na avaliação pelo público-alvo (AC1=0,716; p=0,0000). Todos os profissionais apontaram a contribuição pessoal e potencial educativo do material. Conclusão: destaca-se a construção de material educativo embasado em ciência para o fortalecimento da assistência aos adolescentes com autolesão não suicida.

Violência autoprovocada no Espírito Santo

“…A enfermagem pode atuar na prevenção, na identificação precoce, na notificação, no encaminhamento para o tratamento adequado dos casos de violência autoprovocada e no acompanhamento desses casos. Contudo, a contribuição da enfermagem fica comprometida quando os profissionais não têm formação formal para assistência de pessoas vítimas desse tipo de violência; alguns até referem ter experiência profissional no assunto, mas não têm conhecimento suficiente para manejar uma situação de violência autoprovocada (10) . Por isso, é necessário políticas de saúde para capacitação dos profissionais da área, como também discutir o tema violência autoprovocada ainda na graduação desses trabalhadores, pois o conhecimento prévio aumenta a qualidade do cuidado e, assim, ajuda a combater esse agravo (10)(11)(12) .…”